Tudo é fase, concordo. Mas estou me achando meio estranho...
Pode ser que seja mesmo a tal "saudade de Goiás". Goiás, sim. Eu não nasci lá, mas a família do meu pai é de lá. Ele nasceu em Rio Verde, perto de Jataí. Salvo engano, creio ser essa a terra de Leandro e Leonardo. E, claro, de mais outras milhares de duplas sertanejas.
Não sei realmente qual é a ligação entre música sertaneja e Goiás. Com exceção de Chitãozinho e Xororó, que se não me falhe a memória são paranaenses, as grandes duplas são todas de lá. Não sei se existe mesmo o fantasma do corno ou se é coisa de província... mas não é sobre isso que eu ia falar.
O que eu ia dizendo é que ultimamente ando escutando MUITA música sertaneja. Arrumei uma coletânea com mais de 50 músicas do Bruno e Marrone. E tem umas participações especiais de gente "da gema", ícones da música caipira: Milionário e Zé Rico, Marciano (acho que o João Mineiro morreu), Teodoro e Sampaio, etc. Muito boa! De lá pra cá já me peguei baixando muita música sertaneja da internet.
Gostei muito de César Menotti e Fabiano, apadrinhados por Jackson Antunes, o eterno sem terra da Rede Globo. Dizem que ele apresentou o... o... não sei se é o César ou o Fabiano, enfim, apresentou o cara como "Pavarotti do sertão". Claro que ele não canta um terço do que cantava Pavarotti, mas realmente tem um gogó e tanto. Outra dupla que não é exclusivamente sertaneja, seria um "new caipira", é Victor e Léo. Boa também... arranjos muito bem feitos, uns lances de violão muito bem criados, realmente de qualidade. Outros que vem na onda "nem caipira" é Edson e Hudson. Baixei o disco solo do Hudson, "Turbination". Exímio guitarrista, teve a ousadia de assumir em rede nacional que faz "country music" (ou "new caipira") porque dá dinheiro, mas sua paixão é mesmo o rock'n'roll... claro que ele deu uma firulada e disse que está muito ligado a música sertaneja por causa do pai. Enfim... pouco importa. Ele é bom na dupla mas é muito mais interessante no projeto solo.
A verdade é que muitas dessas "modas" me lembram minha infância. Meu tio tinha uma bela casa na Riviera de São Lourenço e minha tia sempre nos acordava com um CD do Chitãozinho e Xororó no "CD Player" prateado que ficava perto da bancada da cozinha. Foram dias inesquecíveis os que passamos por lá... lembro, realmente, com muita saudade. Deve ser por isso também que gosto tanto dessas coisas... sei lá.
Pode ser que seja mesmo a tal "saudade de Goiás". Goiás, sim. Eu não nasci lá, mas a família do meu pai é de lá. Ele nasceu em Rio Verde, perto de Jataí. Salvo engano, creio ser essa a terra de Leandro e Leonardo. E, claro, de mais outras milhares de duplas sertanejas.
Não sei realmente qual é a ligação entre música sertaneja e Goiás. Com exceção de Chitãozinho e Xororó, que se não me falhe a memória são paranaenses, as grandes duplas são todas de lá. Não sei se existe mesmo o fantasma do corno ou se é coisa de província... mas não é sobre isso que eu ia falar.
O que eu ia dizendo é que ultimamente ando escutando MUITA música sertaneja. Arrumei uma coletânea com mais de 50 músicas do Bruno e Marrone. E tem umas participações especiais de gente "da gema", ícones da música caipira: Milionário e Zé Rico, Marciano (acho que o João Mineiro morreu), Teodoro e Sampaio, etc. Muito boa! De lá pra cá já me peguei baixando muita música sertaneja da internet.
Gostei muito de César Menotti e Fabiano, apadrinhados por Jackson Antunes, o eterno sem terra da Rede Globo. Dizem que ele apresentou o... o... não sei se é o César ou o Fabiano, enfim, apresentou o cara como "Pavarotti do sertão". Claro que ele não canta um terço do que cantava Pavarotti, mas realmente tem um gogó e tanto. Outra dupla que não é exclusivamente sertaneja, seria um "new caipira", é Victor e Léo. Boa também... arranjos muito bem feitos, uns lances de violão muito bem criados, realmente de qualidade. Outros que vem na onda "nem caipira" é Edson e Hudson. Baixei o disco solo do Hudson, "Turbination". Exímio guitarrista, teve a ousadia de assumir em rede nacional que faz "country music" (ou "new caipira") porque dá dinheiro, mas sua paixão é mesmo o rock'n'roll... claro que ele deu uma firulada e disse que está muito ligado a música sertaneja por causa do pai. Enfim... pouco importa. Ele é bom na dupla mas é muito mais interessante no projeto solo.
A verdade é que muitas dessas "modas" me lembram minha infância. Meu tio tinha uma bela casa na Riviera de São Lourenço e minha tia sempre nos acordava com um CD do Chitãozinho e Xororó no "CD Player" prateado que ficava perto da bancada da cozinha. Foram dias inesquecíveis os que passamos por lá... lembro, realmente, com muita saudade. Deve ser por isso também que gosto tanto dessas coisas... sei lá.
Talvez seja mesmo fase... ou não.
Um comentário:
Com o nariz entupido minha tinha gritava na bela casa de Riviera:
- Romuloooooooooooo!
Incrível, foram bons tempos. Tempos sem responsabilidade, sem ansiedade, primos, amigos, walk-machine do vizinho, monza do Popozão, caravam do tio Marcos, ah! Tempos bons..
Jú, também sinto saudade de Goiás, a minha viagem com a vó e com o pai de 13 horas em uma Pailo WeeKend 1000, será inesquecível! Precisamos marcar algo assim! Vamos falar com o Popozão.
Abs!
Gustavo Oliveira
www.gustavoluveira.blogspot.com
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