Sem ambientação nem nome de personagem. Essa é uma história que venho escrevendo a algum tempo. Vou postando aqui com certo ritmo, trata-se de algo que necessita de enredo... e, claro, como toda novela, de ibope. Favor enviaram todos os feedbacks possíveis.
ESSA É UMA OBRA DE FICÇÃO. TODA E QUALQUER SEMELHANÇA TERÁ SIDO MERA COINCIDÊNCIA. - acreditem se (ou quem) quiser.
Capítulo Primeiro...
Num motel de quinta, os dois se encontram. Ele e ela. Se abraçam como bons amigos, disfarçam e entram. Pedem um quarto simples - só queriam 4 horas de descontração e papo aberto, reto, sem restrições. Ligam o som, pedem a cerveja, se preparam para o banho. Deitam juntos, se abraçam, se beijam, transam loucamente. Ao final, ofegantes, suados e - sempre - abraçados, cruzam os olhares.
- É bom estar contigo.
- E eu pensei que você nunca mais me procuraria.
- Não posso me privar de algo que me faz tão bem... mas, ao mesmo tempo, ainda estou naquela confusão patética de sempre... Pede outra cerveja pra gente.
- Tá.
Se levanta, vai ao banho, se lava, se seca, coloca a cueca e volta à cama. Ela repete os mesmos passos, coloca a calcinha, cobre-se com o lençol. Ao deitar, acende um cigarro.
- Conta aí.
- Tenho dó dela. Não consigo sentir mais nada. Nada mesmo. Ela não me excita mais...
- É, grandão. Acho que você cai no marasmo! - e riu copiosamente.
- Nada... você sabe que não me limitaria assim na vida. Ainda sinto tesão por muita mulher, você sabe. Só que com ela é diferente. Não dá mais... a química, o encanto... tudo acabou. Sabe Deus onde foi parar...
- É. Complicado mesmo... não vou dizer pra largar tudo porque estarei sendo tendenciosa... mas, de qualquer forma, você não pode se furtar de sentir prazer e também não pode fazer a coitada de idiota.
- Pior que eu acho que ela vai surtar.
- Ah! ISSO é mulher, amigo... não tem jeito. Sei do que estou falando porque falo com você como homem. Te dou os conselhos como se eu fosse ela, como se fosse a minha reação... sei como é... detesto esse joguinho, essa dependência.
- Ah, tá! E quer dizer que se eu não ligar mais você não surta?
- Não, garanhão! Não tenho seu telefone e nunca fiz questão de pedir. Adoro estar contigo, sinto que é recíproco, mas sei das suas limitações. Se um dia você nunca mais me procurar, tudo acabaria assim, simplesmente bom demais pra ter "raivinha"... sentiria muita saudade, só isso.
- Dá um abraço aqui...
- E o dia que você não for mais isso, eu não saio mais contigo.
- Isso o quê?
- Esse homem, macho, grosso, com essa risada debochada, esse modo de dizer que o mundo simplesmente não presta e que a humanidade toda é tosca. Isso é você. E é disso que eu gosto. - segue um silêncio compreensível.
- Ai, ai... que zona. Não sabia que viraria isso um dia...
- Ah, vá. Curta a vida, lindo... não tem nada demais nisso tudo. A gente é só isso mesmo... estômago e sexo. Não é?
- É.
- Vamos pensar em outra coisa... Quer mais uma?
- O quê? Foda ou cerveja?
Caem na gargalhada, mergulham em outro beijo e se entregam um ao outro, alheios ao resto do mundo.
Na hora de ir embora, caminhada até o metrô, um abraço discreto e a certeza de que voltariam a se ver.
- Eu te ligo.
- Eu sei.
E riram de novo.
- É bom estar contigo.
- E eu pensei que você nunca mais me procuraria.
- Não posso me privar de algo que me faz tão bem... mas, ao mesmo tempo, ainda estou naquela confusão patética de sempre... Pede outra cerveja pra gente.
- Tá.
Se levanta, vai ao banho, se lava, se seca, coloca a cueca e volta à cama. Ela repete os mesmos passos, coloca a calcinha, cobre-se com o lençol. Ao deitar, acende um cigarro.
- Conta aí.
- Tenho dó dela. Não consigo sentir mais nada. Nada mesmo. Ela não me excita mais...
- É, grandão. Acho que você cai no marasmo! - e riu copiosamente.
- Nada... você sabe que não me limitaria assim na vida. Ainda sinto tesão por muita mulher, você sabe. Só que com ela é diferente. Não dá mais... a química, o encanto... tudo acabou. Sabe Deus onde foi parar...
- É. Complicado mesmo... não vou dizer pra largar tudo porque estarei sendo tendenciosa... mas, de qualquer forma, você não pode se furtar de sentir prazer e também não pode fazer a coitada de idiota.
- Pior que eu acho que ela vai surtar.
- Ah! ISSO é mulher, amigo... não tem jeito. Sei do que estou falando porque falo com você como homem. Te dou os conselhos como se eu fosse ela, como se fosse a minha reação... sei como é... detesto esse joguinho, essa dependência.
- Ah, tá! E quer dizer que se eu não ligar mais você não surta?
- Não, garanhão! Não tenho seu telefone e nunca fiz questão de pedir. Adoro estar contigo, sinto que é recíproco, mas sei das suas limitações. Se um dia você nunca mais me procurar, tudo acabaria assim, simplesmente bom demais pra ter "raivinha"... sentiria muita saudade, só isso.
- Dá um abraço aqui...
- E o dia que você não for mais isso, eu não saio mais contigo.
- Isso o quê?
- Esse homem, macho, grosso, com essa risada debochada, esse modo de dizer que o mundo simplesmente não presta e que a humanidade toda é tosca. Isso é você. E é disso que eu gosto. - segue um silêncio compreensível.
- Ai, ai... que zona. Não sabia que viraria isso um dia...
- Ah, vá. Curta a vida, lindo... não tem nada demais nisso tudo. A gente é só isso mesmo... estômago e sexo. Não é?
- É.
- Vamos pensar em outra coisa... Quer mais uma?
- O quê? Foda ou cerveja?
Caem na gargalhada, mergulham em outro beijo e se entregam um ao outro, alheios ao resto do mundo.
Na hora de ir embora, caminhada até o metrô, um abraço discreto e a certeza de que voltariam a se ver.
- Eu te ligo.
- Eu sei.
E riram de novo.
3 comentários:
Pohh..
Talvez seja mesmo mera coincidência.. ou não, vai saber.. rs
Acho que é sempre assim.
flw
Da hora!
Capítulo 2, por favor!
Hehehehe, muito bom! Aguardo os próximos capítulos também. Adoro novelas!
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