Sim, vocês podem achar que isso é loucura, mas eu garanto que não é não. A não ser que tenham invadido o site da Folha OnLine e publicado uma matéria inexistente. Como isso é quase impossível (ou não?) de acontecer, eu confio na informação.
O presidente cubano não deu motivos políticos para abdicar de sua função e colocou a impossibilidade de exercer o cargo como se deve como principal razão de seu afastamento.
O "controle" da nação está nas mãos de seu irmão, Raúl, de 76 anos. Especialistas dizem que há mais chances de mudanças concretas no governo. Uma delas seria acabar com o excesso de proibições.
Há muito, muito tempo, eu discordo dessa idéia de socialismo imposto. Esse papo de comunista, de Che Guevara, de Fidel, de Cuba. Pra mim isso sempre foi e sempre será uma passagem da história - necessária, não nego - que, em seu momento, fez a diferença que devia ter feito. Funcionou sim... porém o mundo mudou. O povo evoluiu, os carros, a tecnologia, a informática, a LIVRE EXPRESSÃO... tudo mudou. Era a coisa mais sem nexo do mundo olhar um país parado no tempo vivendo na obrigação de obedecer "El Comandante". Decepção maior ainda era assistir o espetáculo da deserção. Se o tal regime é tão bom assim, porque demônios o povo que tava dentro queria sair? Porque o número de botes, jangadas, barquinhos atravessando o oceano rumo aos EUA nunca parou de crescer?
Há muito tempo eu já pensava que o Socialismo Imposto, a ditadura, seja ela de direita ou de esquerda, já havia morrido. A renúncia de Fidel hoje prova exatamente o que eu sempre pensei. Até ele, lá de cima, viu que o jogo acabou e que, por mais que tivesse empatado, ele precisava mesmo era da vitória. Desclassificou-se.
Já dizia a velha máxima de meu pai: toda e qualquer forma de radicalismo é burra.
Como será que os membros do grêmio estudantil da minha época estão se sentindo hoje?
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