Frio, vento, nublado, chuva... a cara da estação das flores, não!?
Ainda matutando muito a respeito do que a humanidade está virando. A cada dia que passa eu me impressiono mais. Hoje, no trem...
A invenção dos telefones celulares com tocadores de Mp3 é realmente brilhante. A cada dia que passa nos aproximamos mais do que nem parecia verdade nos filmes do 007. Fora o IPhone que por aqui ainda não funciona, mas o pessoal já espera árduamente sua chegada. Pois bem, seria legal se essas invenções fossem usadas da maneira correta. O povo estranho contraiu um novo vírus de auto-apresentação pessoal. Não sei se é pra fazer charme ou pra mostrar à alguém que ele tem o "telefone do momento". O indivíduo, pendura o celular no pescoço e deixa a música rolando, como se estivesse no sofá de sua casa com o microsystem ligado. Pode?
Lógico que, pra piorar, esse pessoal tem "aquele" gosto pra música... Eram 7h05. Ele escutava algo do tipo, "late, late, late que eu to gozando". A princípio não pensei que o som viesse do celular do cidadão, mas vi que ele mudava a música quando queria. E não melhorou... aquele monte de black music terrível, funk e mais funk, umas baladas de trilha sonora de novela, enfim, uma seleção de sons terríveis que ele obrigava o resto do trem a escutar. Sem comentários...
É bom isso ir acabando. Se essa moda pega e uma porrada de gente resolve começar a escutar música alta no trem os Mp3 Players não terão mais vez. E eu serei obrigado a surtar e sair por aí arremessando celulares pela janela.
Aproveito o gancho - telefone do momento/banda do momento - pra falar sobre o NxZero tocando Paralamas do Sucesso no Faustão: tem coisas, que só a Globo faz pra você.
E como se não bastasse... bastou.
Abraço.
25.9.07
21.9.07
No trem...
Ontem, 17h40, trem lotado, sentido Osasco.
O tal trem espanhol tem música ambiente. Toca música clássica o tempo todo, em todas as viagens, a qualquer hora... e eu desconfio que a CPTM só tenho UM disco do gênero.
Dois nordestinos ao meu lado... um em pé e outro sentado.
- Rapaz... música abusada essa! Musiquinha "malassombrada"...
Na hora pensei na crise imobialiária dos EUA pra dar uma alta e sonora gargalhada. Mas assim que saí do trem, até agora, lembro do sujeito e da música "malasoombrada" e rio. Rio muito!
O tal trem espanhol tem música ambiente. Toca música clássica o tempo todo, em todas as viagens, a qualquer hora... e eu desconfio que a CPTM só tenho UM disco do gênero.
Dois nordestinos ao meu lado... um em pé e outro sentado.
- Rapaz... música abusada essa! Musiquinha "malassombrada"...
Na hora pensei na crise imobialiária dos EUA pra dar uma alta e sonora gargalhada. Mas assim que saí do trem, até agora, lembro do sujeito e da música "malasoombrada" e rio. Rio muito!
20.9.07
PIADA MAROTA
Um bêbado, na porta de um boteco pra lá de sujo numa ruazinha escondida de Belford Roxo, tomava seu quinto copo de cachaça-veneno e observava a rua, quando avistou uma procissão.
No andor, uma santa que não identificou estava envolta em flores e adornos verde e rosa. Sem pestanejar o bêbado gritou:
- Olha a Mangueira aí gente!
O padre, fulo da vida com a atitude do bêbado, parou a procissão:
- Ora, seu excomungado! Fique aí com seu vício e nos deixe em paz com a nossa fé!
Mal o padre acabou de falar, a procissão prossegue, a santa bate no galho de uma mangueira, cai do andor e se espatifa no chão.
A multidão perplexa olha pro bêbado, que se justifica:
- Eu tentei avisar, mas o padre é estressadinho...
No andor, uma santa que não identificou estava envolta em flores e adornos verde e rosa. Sem pestanejar o bêbado gritou:
- Olha a Mangueira aí gente!
O padre, fulo da vida com a atitude do bêbado, parou a procissão:
- Ora, seu excomungado! Fique aí com seu vício e nos deixe em paz com a nossa fé!
Mal o padre acabou de falar, a procissão prossegue, a santa bate no galho de uma mangueira, cai do andor e se espatifa no chão.
A multidão perplexa olha pro bêbado, que se justifica:
- Eu tentei avisar, mas o padre é estressadinho...
Deixa rasgar! (a seda, a seda...)
Talvez eu tenha mesmo algo mais interessante pra postar aqui. Talvez alguns assuntos que interessem o leitor e não falem da minha vida. Mas... o que é um blog além de uma coletânea de pensamentos do próprio autor? Sendo assim, escrevo o que me der na telha e quem quiser que leia. Tô certo ô tô errado?
Pois bem... ontem, depois de alguns meses sem ter contato nenhum com ela, reencontrei-a no MSN. Um nick profundamente interessante, tal qual a dona dele: "será que existe alguém ou algum motivo importante que justifique a vida ou pelo menos esse instante?". Soube cortar a música no ponto exato, a intersecção entre o eixo X e o Y.
Keila, de quem vos falo, é uma personalidade ímpar, única. Contribuiu generosamente para o meu crescimento pessoal, meu conhecimento musical, minha cultura e minha paixão, até outro dia escondida, pelo mestre Chico Buarque de Hollanda.
Minha prima sim, porém, contato de verdade só fomos ter depois de velhos. No melhor sentido da palavra. Morávamos longe, eu em Sampa e ela em Goiás. Raras vezes passeava por aqui, casa da tia, dos primos... numa dessas indas e vindas nos indentificamos e vimos que essa loucura unida, seria, no mínimo interessante.
Me chamou pra ir à Brasília onde foi morar quando trabalhava no Congresso Nacional - chique, né!? Também prestava serviços a uma produtora responsável pelo maior festival de música independente do Brasil: o Porão do Rock. E foi nesse cenário triste, sem sal e sem graça nenhuma (ha ha ha) que descobrimos que era verdade mesmo: nós dois juntos somos mesmo, no mínimo, interessantes - ao menos pra nós dois.
Disse à ela ontem que tinha esse blog. Ela me mandou o endereço do dela. Devorei-o em alguns minutos: brilhante! Esse LINK podia reluzir quando alguém passasse o mouse, porém meus conhecimentos internéticos proíbem-me de tal feito. Cobrei, sutilmente, que colocasse no blog dela um link para o meu. E ela colocou. Mas não foi só:
O que silencia - Adoro essa mente! Adoro esse ser!
Eu, como bom leonino que sou, nem preciso dizer que me enchi feito balão. Receber um elogio é sempre bom. Uma declaração é ainda melhor! Da Keila então, nem se fala...
Esse post é humildemente escrito à uma pessoa e uma mente que também adoro.
Keila, volte logo! São Paulo sem seus cachos "cor-de-tacho-que-cigano-mouro-vende" começa a ficar sem graça... sem sal... sem vermelho.
Pois bem... ontem, depois de alguns meses sem ter contato nenhum com ela, reencontrei-a no MSN. Um nick profundamente interessante, tal qual a dona dele: "será que existe alguém ou algum motivo importante que justifique a vida ou pelo menos esse instante?". Soube cortar a música no ponto exato, a intersecção entre o eixo X e o Y.
Keila, de quem vos falo, é uma personalidade ímpar, única. Contribuiu generosamente para o meu crescimento pessoal, meu conhecimento musical, minha cultura e minha paixão, até outro dia escondida, pelo mestre Chico Buarque de Hollanda.
Minha prima sim, porém, contato de verdade só fomos ter depois de velhos. No melhor sentido da palavra. Morávamos longe, eu em Sampa e ela em Goiás. Raras vezes passeava por aqui, casa da tia, dos primos... numa dessas indas e vindas nos indentificamos e vimos que essa loucura unida, seria, no mínimo interessante.
Me chamou pra ir à Brasília onde foi morar quando trabalhava no Congresso Nacional - chique, né!? Também prestava serviços a uma produtora responsável pelo maior festival de música independente do Brasil: o Porão do Rock. E foi nesse cenário triste, sem sal e sem graça nenhuma (ha ha ha) que descobrimos que era verdade mesmo: nós dois juntos somos mesmo, no mínimo, interessantes - ao menos pra nós dois.
Disse à ela ontem que tinha esse blog. Ela me mandou o endereço do dela. Devorei-o em alguns minutos: brilhante! Esse LINK podia reluzir quando alguém passasse o mouse, porém meus conhecimentos internéticos proíbem-me de tal feito. Cobrei, sutilmente, que colocasse no blog dela um link para o meu. E ela colocou. Mas não foi só:
O que silencia - Adoro essa mente! Adoro esse ser!
Eu, como bom leonino que sou, nem preciso dizer que me enchi feito balão. Receber um elogio é sempre bom. Uma declaração é ainda melhor! Da Keila então, nem se fala...
Esse post é humildemente escrito à uma pessoa e uma mente que também adoro.
Keila, volte logo! São Paulo sem seus cachos "cor-de-tacho-que-cigano-mouro-vende" começa a ficar sem graça... sem sal... sem vermelho.
19.9.07
Tramóias da língua portuguesa
Li um blog interessante essa manhã... chama-se DESORDEM. Tinha um texto legal, meio clichê, mas narrado de uma forma que o distanciava de outra história qualquer. Quis deixar um comentário mas deu pau no site e não salvou nada do que escrevi. Fiquei muito puto e saí fora... mas li os outros comentários antes.
Num deles, uma outra pessoa falava do texto do cara com certo ar de superioridade e, entre outras palavras dizia: "pelo menos tente fazer um igual a este...". Já que estava ali mesmo, não custava clicar no link que ela havia deixado ali e ler o que ela tanto valorizava.
Encaro o texto de frente. Logo de início, pra começar a me preocupar, a pessoa que escreveu tinha a estranha mania de usar "espaço, vírgula, espaço" no texto. Por questões estéticas e por simples implicação minha, já torci o nariz. Mais abaixo, vi que os pontos finais, também eram separados por espaço. Tipo assim . Feio, né!? Mas não parou por aí.
O texto, outro bem clichê, conta a história de Helena, uma mulher de certa idade (que creio ser a autora se referindo a ela mesma) mas que preferiu não se casar (é, solteira por opção!), se apaixona por Orlando, um rapaz mais novo que ela encontra religiosamente na loja de conveniência onde faz suas compras.
No fim do texto, Orlando convida Helena pra se encontrar com ele. Com outro clichê, agora entre parênteses, ela aconselha: "nunca olhe profundamente nos olhos de alguém se não quiser se apaixonar...". Mas Helena aceita o convite do rapaz.
No dia do encontro, Helena chega ao local combinado mas Orlando não está. Nesse momento pensei em desistir do resto da história. Mas vi no parágrafo abaixo que ele apareceria sim. Menos mal. Pois bem, Helena avista Orlando do outro lado da rua, mas ele não chegará a encontrá-la. Eis a parte do texto que mais me causou espanto:
"Mas Orlando não seja a encontrá-la, na tentativa de atravessar a avenida e com pressa... é morto atingindo por um carro. E morre imediatamente ."
Brilhante não! Um fim trágico! Matou o Orlando e o português! rs...
Além de não entender o que a palavra "seja" está fazendo no meio da frase, também não entendi como pode o pobre Orlando ter sido morto por um carro e morrer imediatamente ao mesmo tempo! rs... Para dar continuidade a minha série de indignações cotidianas:
Vai entender!?
E pra quem tiver coragem, AQUI está o texto a que me refiro.
Num deles, uma outra pessoa falava do texto do cara com certo ar de superioridade e, entre outras palavras dizia: "pelo menos tente fazer um igual a este...". Já que estava ali mesmo, não custava clicar no link que ela havia deixado ali e ler o que ela tanto valorizava.
Encaro o texto de frente. Logo de início, pra começar a me preocupar, a pessoa que escreveu tinha a estranha mania de usar "espaço, vírgula, espaço" no texto. Por questões estéticas e por simples implicação minha, já torci o nariz. Mais abaixo, vi que os pontos finais, também eram separados por espaço. Tipo assim . Feio, né!? Mas não parou por aí.
O texto, outro bem clichê, conta a história de Helena, uma mulher de certa idade (que creio ser a autora se referindo a ela mesma) mas que preferiu não se casar (é, solteira por opção!), se apaixona por Orlando, um rapaz mais novo que ela encontra religiosamente na loja de conveniência onde faz suas compras.
No fim do texto, Orlando convida Helena pra se encontrar com ele. Com outro clichê, agora entre parênteses, ela aconselha: "nunca olhe profundamente nos olhos de alguém se não quiser se apaixonar...". Mas Helena aceita o convite do rapaz.
No dia do encontro, Helena chega ao local combinado mas Orlando não está. Nesse momento pensei em desistir do resto da história. Mas vi no parágrafo abaixo que ele apareceria sim. Menos mal. Pois bem, Helena avista Orlando do outro lado da rua, mas ele não chegará a encontrá-la. Eis a parte do texto que mais me causou espanto:
"Mas Orlando não seja a encontrá-la, na tentativa de atravessar a avenida e com pressa... é morto atingindo por um carro. E morre imediatamente ."
Brilhante não! Um fim trágico! Matou o Orlando e o português! rs...
Além de não entender o que a palavra "seja" está fazendo no meio da frase, também não entendi como pode o pobre Orlando ter sido morto por um carro e morrer imediatamente ao mesmo tempo! rs... Para dar continuidade a minha série de indignações cotidianas:
Vai entender!?
E pra quem tiver coragem, AQUI está o texto a que me refiro.
18.9.07
Sei lá!
No elevador, agora à tarde.
- Desce!
Entrei no elevador e não deu pra não sacar... tinham peidado ali! E quem peidou estava podre! Pior: havia uma mulher no elevador.
Agradeci e olhei pra cara dela. Claro, não estava me olhando. Pensei comigo... "peidorrêra do caraio! ainda quer disfarçar...".
Ao que ela vira-se e responde:
- O pessoal é mesmo cara de pau, né?! - eu reparei que a guria estava roxa de vergonha.
- ?!
- Entrei no elevador no sétimo. Dois caras desceram no quinto. Você entrou no quarto. Tá um cheiro horrível aqui dentro e, claro, deves estar pensando que fui eu que causei aqui dentro...
- Não, não, qué isso! - risos muito sem graça.
- Normal... qualquer um pensaria a mesma coisa. Mas tudo bem... dá pra acreditar que não fui eu, né!?
- Claro.
- Ótimo.
Vai entender?!
- Desce!
Entrei no elevador e não deu pra não sacar... tinham peidado ali! E quem peidou estava podre! Pior: havia uma mulher no elevador.
Agradeci e olhei pra cara dela. Claro, não estava me olhando. Pensei comigo... "peidorrêra do caraio! ainda quer disfarçar...".
Ao que ela vira-se e responde:
- O pessoal é mesmo cara de pau, né?! - eu reparei que a guria estava roxa de vergonha.
- ?!
- Entrei no elevador no sétimo. Dois caras desceram no quinto. Você entrou no quarto. Tá um cheiro horrível aqui dentro e, claro, deves estar pensando que fui eu que causei aqui dentro...
- Não, não, qué isso! - risos muito sem graça.
- Normal... qualquer um pensaria a mesma coisa. Mas tudo bem... dá pra acreditar que não fui eu, né!?
- Claro.
- Ótimo.
Vai entender?!
13.9.07
Papo Chato
Renan Calheiros é absolvido!
E teve senador que ficou em cima do muro...
"... Vamos pedir piedade, senhor, Piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade, senhor, Piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem."
E teve senador que ficou em cima do muro...
"... Vamos pedir piedade, senhor, Piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade, senhor, Piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem."
11.9.07
Esses caras...
Chico e Caetano falam pouco, mas falam sobre a arte de se escrever músicas com eu lírico feminino. Os dois têm um histórico rico em composições desse tipo, mas o Chico ainda ganha do Caetano: "Tatuagem", "Sob Medida", "Com açúcar, com afeto" e mais um milhão delas, todas compostas como uma mulher.
Queria que vocês se atentassem para o comportamento dos dois no vídeo. É, ao mesmo tempo, íntimo e distante. Um admira tanto o outro que, pra não tansparecer aquele negócio da tietagem, eles se bloqueiam e dá no que dá: uma quase sem gracisse cheia de graça pra quem está assistindo.
Pérolas do YouTube!
Aos mestres da nossa música, toda minha admiração.
11 de setembro
Hoje é 11 de setembro. Todos se lembram daquele 11 de setembro de 2001, não? Pois é. Não vai ser fácil esquecer. Por mais que apareçam os amigos esquerdistas e "comunistas", com bandeiras e camisetas do Che Guevara e sem a menor condição de seguir essa linha política que assola países como Cuba, por exemplo, eu preciso dizer que aquilo foi extremamente doente. O reflexo de uma religião extremista e intolerante. É fácil alguém querer se matar vivendo num regime onde não podem sequer olhar mulheres de biquini na praia, tomar cerveja, presenciar um show da Ivete Sangalo ou um domingo de futebol. Morrer, pra eles, é sair de lá pra um lugar legal. E isso vale a pena.
Mas o que eu quero aqui é propor um raciocínio absurdo. Vi na Folha OnLine hoje que "EUA querem investigar Bush sobre 11 de setembro". Esse é o resultado de uma pesquisa encomendada alguns dias antes de hoje... tipo semana passada. E o resultado é que mais da metade dos americanos "duvidam" de alguns acontecimentos no dia do atentado.
Vamos ao raciocínio absurdo: o Bush não é uma pessoa normal, todos sabem. Vimos o que ele foi capaz (e ainda é) de fazer para conseguir o que quer. Vide a merda que está a tal da guerra no Iraque. Digamos que, ameaçado pelas próprias cagadas, ele tenha se desesperado e dado um jeito de resolver o problema focando todos os holofotes em sua cara. Ela liga para um amigo da Al Qaeda, solicita um atentado e paga por ele, fortalecendo assim a fortuna e o poder de Osama Bin Laden.
Bin Laden, por sua vez, não aceita o tal acordo. Diz que é contra o pedido de Bush e que isso vai de encontro às Leis do Islã. Não se faz um atentado por correspondência. Não é assim que funciona.
Mesmo assim, inquieto e com pouco tempo (tempo pra quê?!), bush insiste na idéia e, com a ajuda dos setores americanos responsáveis, localiza alguns jovens de origem islâmica e os recruta para enviá-los para a Al Qaeda. Em retribuição, a rede terrorista de Bion Laden manda aos EUA outros jovens prontos para o que eles precisassem e dispostos a morrer por "amor a Alá".
Eles seqüestram os aviões sem muita dificuldade e entram nos mesmos com a ajuda da própria policia federal no aeroporto. Rendem o piloto e a tripulação, e assumem o comando dos aviões. Pouco tempo depois, numa manobra arrojada e muita bem-feita, um do aviões se choca contra uma torre. Minutos depois, o segundo, na segunda terro. E uma "chuva de aviões" caiu sobre o EUA.
Bush recebe a notícia durante a leitura de um livro de cabeça pra baixo numa escola para crianças. Faz ar de perplexidade, mas, no íntimo, comemora o feito: poderá usar todos os argumentos para "defender" seu país. E por aí a coisa flui até hoje...
Claro que isso ainda é coisa da minha cabeça. Quer dizer, não é claro... aí é que está o ponto intrigante desse meu post. A verdade sobre os atentados de 11 de setembro está longe de ser desvendada por inteiro. Se é que viveremos pra ver isso. O que há por trás, ninguém sabe. E eu não consigo entender os motivos do Bin Laden fazer tanto mal pra uma gente que, sequer falava no povo dele.
Rejeição? Revolta? Inveja? Quem sabe... Só acho que terrorismo se combate com terrorismo. Devíamos invadir o afeganistão com mulheres sem roupa, a mangueira, o Chico Buarque, o Bonde do Tigrão, toneladas de limão, açúcar, gelo e um carro pipa da mais pura Pirassununga 51 e instituir o carnaval na terra do barbudo. Não mataríamos ninguém e ensinaríamos o povo dele a passar por cima de qualquer problema social, desvio de conduta dos governantes, falcatruas, fome, miséria, corrupção: ensinaríamos os afegãos a serem brasileiros! Desses que não desistem nunca...
Sofreriam, mas seriam um povo mais feliz! Pediriam dinheiro aos cofres do Tio Sam, comeriam Pizza Hut e McDonald's e dariam risada de toda essa babquice que, graças a Deus, aqui não tem.
Mas o que eu quero aqui é propor um raciocínio absurdo. Vi na Folha OnLine hoje que "EUA querem investigar Bush sobre 11 de setembro". Esse é o resultado de uma pesquisa encomendada alguns dias antes de hoje... tipo semana passada. E o resultado é que mais da metade dos americanos "duvidam" de alguns acontecimentos no dia do atentado.
Vamos ao raciocínio absurdo: o Bush não é uma pessoa normal, todos sabem. Vimos o que ele foi capaz (e ainda é) de fazer para conseguir o que quer. Vide a merda que está a tal da guerra no Iraque. Digamos que, ameaçado pelas próprias cagadas, ele tenha se desesperado e dado um jeito de resolver o problema focando todos os holofotes em sua cara. Ela liga para um amigo da Al Qaeda, solicita um atentado e paga por ele, fortalecendo assim a fortuna e o poder de Osama Bin Laden.
Bin Laden, por sua vez, não aceita o tal acordo. Diz que é contra o pedido de Bush e que isso vai de encontro às Leis do Islã. Não se faz um atentado por correspondência. Não é assim que funciona.
Mesmo assim, inquieto e com pouco tempo (tempo pra quê?!), bush insiste na idéia e, com a ajuda dos setores americanos responsáveis, localiza alguns jovens de origem islâmica e os recruta para enviá-los para a Al Qaeda. Em retribuição, a rede terrorista de Bion Laden manda aos EUA outros jovens prontos para o que eles precisassem e dispostos a morrer por "amor a Alá".
Eles seqüestram os aviões sem muita dificuldade e entram nos mesmos com a ajuda da própria policia federal no aeroporto. Rendem o piloto e a tripulação, e assumem o comando dos aviões. Pouco tempo depois, numa manobra arrojada e muita bem-feita, um do aviões se choca contra uma torre. Minutos depois, o segundo, na segunda terro. E uma "chuva de aviões" caiu sobre o EUA.
Bush recebe a notícia durante a leitura de um livro de cabeça pra baixo numa escola para crianças. Faz ar de perplexidade, mas, no íntimo, comemora o feito: poderá usar todos os argumentos para "defender" seu país. E por aí a coisa flui até hoje...
Claro que isso ainda é coisa da minha cabeça. Quer dizer, não é claro... aí é que está o ponto intrigante desse meu post. A verdade sobre os atentados de 11 de setembro está longe de ser desvendada por inteiro. Se é que viveremos pra ver isso. O que há por trás, ninguém sabe. E eu não consigo entender os motivos do Bin Laden fazer tanto mal pra uma gente que, sequer falava no povo dele.
Rejeição? Revolta? Inveja? Quem sabe... Só acho que terrorismo se combate com terrorismo. Devíamos invadir o afeganistão com mulheres sem roupa, a mangueira, o Chico Buarque, o Bonde do Tigrão, toneladas de limão, açúcar, gelo e um carro pipa da mais pura Pirassununga 51 e instituir o carnaval na terra do barbudo. Não mataríamos ninguém e ensinaríamos o povo dele a passar por cima de qualquer problema social, desvio de conduta dos governantes, falcatruas, fome, miséria, corrupção: ensinaríamos os afegãos a serem brasileiros! Desses que não desistem nunca...
Sofreriam, mas seriam um povo mais feliz! Pediriam dinheiro aos cofres do Tio Sam, comeriam Pizza Hut e McDonald's e dariam risada de toda essa babquice que, graças a Deus, aqui não tem.
10.9.07
Ainda sobre blogs...
É extremamente excitante ver que alguém comentou em seu blog.
Eu comecei a escrever em blogs há muito tempo. Já tive uns setenta, oitenta talvez. Abandonei todos. Cansava escrever pra ninguém. Mas um dia um raio caiu na minha cabeça: "fodam-se todas essas pessoas que dizem que vão comentar e não comentam. Eu vou continuar escrevendo". E assim foi.
Depois disso li uma frase extremamente animadora: o número de comantários não tem a ver com o número de leitores. E é a mais pura verdade. Na última meia-hora passei em uns três blogs e não comentei em nenhum. Simplesmente porque não tinha o que falar. Apenas li, gostei e joguei nos favoritos: eu volto lá qualquer dia. E um amigo me provou a tese qdo entrou comentando meu post no trabalho. E não havia comentário algum no blog.
Isso me animou. Continuei escrevendo e entrei em colapso novamente: meninas. As meninas... uma em especial me enche a vida. E dela partiu a expressão mais doída que já ouvi: "isso é carência. Esse pessoal que faz 'diário na internet' é carente. Precisam de amigos...". Não deixa de fazer sentido, mas não é verdade. Existe algo que algumas pessoas não têm. E outras não gostam porque simplesmente são... são... xá pra lá.
Eu tenho doença de escrever, de ler, de falar, de comentar. Sou "escritor compulsivo". Rabisco o tempo todo e escrevo até letras de música para comentá-las. Rabisco e penso... desenho, escrevo, imagino, assumo personagens, enfim. É uma doença... e nem todo mundo consegue entender isso.
Qdo comecei esse blog ele tinha outro intuito. Era de provocar mesmo... tb estava puto com o governo, com o Lula, com o Brasil. Mas vi que estava me tornando alguém extremamente chato. E mudei o sentido da coisa. Ainda comento política, mas não como um jornalista frustrado, chefe de redação e editor-chefe do próprio blog. Comento como humano. Cidadão. Comento como isso influi no meu dia. E isso fez o blog ser mais legal.
Saí a procura de outros blogs e presenciei algumas surpresas dos blogueiros a quem deixava comentário. Vi que é daí que partem os outros comentários. E estou profundamente feliz com o "crescimento" do meu blog.
E sinto, lá no fundo, que esse papo de CNB está me subindo á cabeça. E continuo pedindo apoio.
Abraço!
Eu comecei a escrever em blogs há muito tempo. Já tive uns setenta, oitenta talvez. Abandonei todos. Cansava escrever pra ninguém. Mas um dia um raio caiu na minha cabeça: "fodam-se todas essas pessoas que dizem que vão comentar e não comentam. Eu vou continuar escrevendo". E assim foi.
Depois disso li uma frase extremamente animadora: o número de comantários não tem a ver com o número de leitores. E é a mais pura verdade. Na última meia-hora passei em uns três blogs e não comentei em nenhum. Simplesmente porque não tinha o que falar. Apenas li, gostei e joguei nos favoritos: eu volto lá qualquer dia. E um amigo me provou a tese qdo entrou comentando meu post no trabalho. E não havia comentário algum no blog.
Isso me animou. Continuei escrevendo e entrei em colapso novamente: meninas. As meninas... uma em especial me enche a vida. E dela partiu a expressão mais doída que já ouvi: "isso é carência. Esse pessoal que faz 'diário na internet' é carente. Precisam de amigos...". Não deixa de fazer sentido, mas não é verdade. Existe algo que algumas pessoas não têm. E outras não gostam porque simplesmente são... são... xá pra lá.
Eu tenho doença de escrever, de ler, de falar, de comentar. Sou "escritor compulsivo". Rabisco o tempo todo e escrevo até letras de música para comentá-las. Rabisco e penso... desenho, escrevo, imagino, assumo personagens, enfim. É uma doença... e nem todo mundo consegue entender isso.
Qdo comecei esse blog ele tinha outro intuito. Era de provocar mesmo... tb estava puto com o governo, com o Lula, com o Brasil. Mas vi que estava me tornando alguém extremamente chato. E mudei o sentido da coisa. Ainda comento política, mas não como um jornalista frustrado, chefe de redação e editor-chefe do próprio blog. Comento como humano. Cidadão. Comento como isso influi no meu dia. E isso fez o blog ser mais legal.
Saí a procura de outros blogs e presenciei algumas surpresas dos blogueiros a quem deixava comentário. Vi que é daí que partem os outros comentários. E estou profundamente feliz com o "crescimento" do meu blog.
E sinto, lá no fundo, que esse papo de CNB está me subindo á cabeça. E continuo pedindo apoio.
Abraço!
10 de setembro
Depois de merecidos três dias sem fazer porra nenhuma, volto a "atividade". Pelo menos no cartão...
Tenho percebido significante movimentação blogueira nos blogs amigos. Como disse aqui há um tempo atrás, e os blogueiros amigos comentaram, estou mesmo afim de criar a CNB - Comissão Nacional dos Blogueiros. Algo que defenda e garanta nossos direitos. Ao menos o de escrever o que der na telha. E, claro, aumente ainda mais os leitores e o número de comentários em nossos blogs.
A idéia, a princípio, é só uma idéia. Estou aberto a sugestões, palpites, mais idéias. O que tenho em mente é criar um outro blog: o CNB. Nele, alguns dos blogueiros amigos mais legais teriam lugar cativo e publicariam suas idéias semanal ou mensalmente. Daí espalharíamos ainda mais na rede: comunidade no orkut, links em todos os blogs... até a criação de um estatuto, porque não?
Aos que, assim como eu, acreditam que isso é utópico e doente, mas que acham que pode dar certo, peço que mandem emails para aldo.deoliveirajunior@gmail.com e escrevam as sugestões. tudo o que eu receber lá, publico aqui. Como em uma conferência, vamos opinando todos juntos para poder concretizar o projeto.
E desde já, conto com a colaboração de todos os blogueiros amigos.
Vamos bombar na rede!
Tenho percebido significante movimentação blogueira nos blogs amigos. Como disse aqui há um tempo atrás, e os blogueiros amigos comentaram, estou mesmo afim de criar a CNB - Comissão Nacional dos Blogueiros. Algo que defenda e garanta nossos direitos. Ao menos o de escrever o que der na telha. E, claro, aumente ainda mais os leitores e o número de comentários em nossos blogs.
A idéia, a princípio, é só uma idéia. Estou aberto a sugestões, palpites, mais idéias. O que tenho em mente é criar um outro blog: o CNB. Nele, alguns dos blogueiros amigos mais legais teriam lugar cativo e publicariam suas idéias semanal ou mensalmente. Daí espalharíamos ainda mais na rede: comunidade no orkut, links em todos os blogs... até a criação de um estatuto, porque não?
Aos que, assim como eu, acreditam que isso é utópico e doente, mas que acham que pode dar certo, peço que mandem emails para aldo.deoliveirajunior@gmail.com e escrevam as sugestões. tudo o que eu receber lá, publico aqui. Como em uma conferência, vamos opinando todos juntos para poder concretizar o projeto.
E desde já, conto com a colaboração de todos os blogueiros amigos.
Vamos bombar na rede!
6.9.07
Quase dá pra ter fé na humanidade
Cena inusitada:
Saindo do trem, na estação Vila Olímpia, ao lado da Daslu. Chique, não? rs...
Meu bolso esquerdo estava furado e eu não percebi. Guardei um troco no bolso... R$0,75. Caiu uma moeda de R$0,10. Um senhor, abaixou e pegou. Eu e meus pensamentos imundos, decorrentes de um convívio intenso com a sociedade podre que habita a paulicéia: "ele vai pegar meu dinheiro". Aí um raio caiu na minha cabeça...
- Ó, caiu dez centavos seus aqui.
Quase dá pra ter fé na humanidade, né não, Luís Mauro?
Li a triste nota sobre a morte de uma das mais belas e potentes vozes do mundo: Luciano Pavarotti.
Não sou de demagogia, nem gosto de charme de intelectual, mas gosto de música clássica. O pouco o bastante pra saber quem são os três tenores e conhecer um pouco dos mais famosos compositores da história.
Aprendi a ouvir música clássica com a minha avó. Nunca fiquei ao lado perguntando quem era, de onde era ou coisa assim. Ela ouvia e eu ouvia junto. E me acostumei com aquela coisa que eu chamava só de Ópera.
Assisti a uma apresentação dos trenores no Brasil pela Rede Globo. Não me lembro em que ano foi, sei que ainda era criança, mas aquilo ficou marcado pra sempre em minha memória. Gostei muito do Pavarotti, do Plácido Domingo e do José Carreras, que não tinha nem tamanho, mas esbanjava um vozeirão incrível. Particularmente, acho um saco "O sole mio", mas gostei muito dessa mesma música aquele dia. E o Pavarotti que estava cantando. Também me lembro de "Perhaps Love", que o Plácido Domingo cantou com o Jonh Denver num LP que minha mãe deu pra minha avó. E por causa do pop eu fui me ligando cada vez mais aos tenores.
Comecei a ir atrás de coisas sobre o Pavarotti e escutei até uma versão de "Roots Bloddy Roots", do Sepultura, que supostamente era cantada por ele. Depois me frustrei e descobri que não. Mas tive a gostosa supresa de ouví-lo com o U2, cantando "Miss Sarajevo". Música linda que me arrepia até hoje.
Pavarotti é um daqueles seres humanos que podem até não ter muitos fãs, mas com certeza não desperta ódio de ninguém. As pessoas não gostam do estilo, mas é meio que inatingível. Se ouvirem cantando ou o virem em algum lugar, saberão quem é e saberão que é o cara do vozeirão. Privilégio de poucos.
Com certeza é responsável pelo estouro da música clássica. Ele, junto com Domingo e Carreras, fizeram o mundo gostar de música clássica. E pelo que tenho lido, tinha uma personalidade extremamente afável e sempre foi um grande amigo.
"Sempre admirei a glória divina de sua voz, aquele timbre especial e inconfundível que ia do começo ao fim do alcance da voz de tenor. Quando fizeram Luciano, jogaram o molde fora. Ele será lembrado para sempre como um artista único nos anais da música clássica." - Plácido Domingo.
"Temos que lembrar dele como o grande artista que era, mas também como o homem que tinha uma personalidade carismática e maravilhosa, que era um amigo muito bom e que era um excelente jogador de pôquer." - José Carreras
Os três se apresentaram pelo mundo durante quatorze anos e o álbum The Three Tenors in Concert (de 94) é o álbum de música clássica mais vendido na história.
E, de novo sem demagogia, estou profundamente triste com a notícia.
Saindo do trem, na estação Vila Olímpia, ao lado da Daslu. Chique, não? rs...
Meu bolso esquerdo estava furado e eu não percebi. Guardei um troco no bolso... R$0,75. Caiu uma moeda de R$0,10. Um senhor, abaixou e pegou. Eu e meus pensamentos imundos, decorrentes de um convívio intenso com a sociedade podre que habita a paulicéia: "ele vai pegar meu dinheiro". Aí um raio caiu na minha cabeça...
- Ó, caiu dez centavos seus aqui.
Quase dá pra ter fé na humanidade, né não, Luís Mauro?
Li a triste nota sobre a morte de uma das mais belas e potentes vozes do mundo: Luciano Pavarotti.
Não sou de demagogia, nem gosto de charme de intelectual, mas gosto de música clássica. O pouco o bastante pra saber quem são os três tenores e conhecer um pouco dos mais famosos compositores da história.
Aprendi a ouvir música clássica com a minha avó. Nunca fiquei ao lado perguntando quem era, de onde era ou coisa assim. Ela ouvia e eu ouvia junto. E me acostumei com aquela coisa que eu chamava só de Ópera.
Assisti a uma apresentação dos trenores no Brasil pela Rede Globo. Não me lembro em que ano foi, sei que ainda era criança, mas aquilo ficou marcado pra sempre em minha memória. Gostei muito do Pavarotti, do Plácido Domingo e do José Carreras, que não tinha nem tamanho, mas esbanjava um vozeirão incrível. Particularmente, acho um saco "O sole mio", mas gostei muito dessa mesma música aquele dia. E o Pavarotti que estava cantando. Também me lembro de "Perhaps Love", que o Plácido Domingo cantou com o Jonh Denver num LP que minha mãe deu pra minha avó. E por causa do pop eu fui me ligando cada vez mais aos tenores.
Comecei a ir atrás de coisas sobre o Pavarotti e escutei até uma versão de "Roots Bloddy Roots", do Sepultura, que supostamente era cantada por ele. Depois me frustrei e descobri que não. Mas tive a gostosa supresa de ouví-lo com o U2, cantando "Miss Sarajevo". Música linda que me arrepia até hoje.
Pavarotti é um daqueles seres humanos que podem até não ter muitos fãs, mas com certeza não desperta ódio de ninguém. As pessoas não gostam do estilo, mas é meio que inatingível. Se ouvirem cantando ou o virem em algum lugar, saberão quem é e saberão que é o cara do vozeirão. Privilégio de poucos.
Com certeza é responsável pelo estouro da música clássica. Ele, junto com Domingo e Carreras, fizeram o mundo gostar de música clássica. E pelo que tenho lido, tinha uma personalidade extremamente afável e sempre foi um grande amigo.
"Sempre admirei a glória divina de sua voz, aquele timbre especial e inconfundível que ia do começo ao fim do alcance da voz de tenor. Quando fizeram Luciano, jogaram o molde fora. Ele será lembrado para sempre como um artista único nos anais da música clássica." - Plácido Domingo.
"Temos que lembrar dele como o grande artista que era, mas também como o homem que tinha uma personalidade carismática e maravilhosa, que era um amigo muito bom e que era um excelente jogador de pôquer." - José Carreras
Os três se apresentaram pelo mundo durante quatorze anos e o álbum The Three Tenors in Concert (de 94) é o álbum de música clássica mais vendido na história.
E, de novo sem demagogia, estou profundamente triste com a notícia.
4.9.07
"... mas o malandro que é não espalha
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho
E tralha e tal
Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha
Num trem da central..."
Eu não sou malandro. Não existem mais malandros, isso é fato. O trem também não é da Central, mas é da CPTM. E chacoalha muito.
As mudanças acontecem sempre em nossa vida. E nós precisamos estar abertos e prontos para elas. Minha vida mudou um bocado esse ano. Primeiro pela nascimento do meu filho. Mesmo que vc jure que não vai mudar, vc muda. E todo mundo percebe, menos você. Outra mudança significativa foi no trabalho.
Trabalho no mesmo lugar há seis anos. É o meu primeiro e, até hoje, único emprego. Todo esse tempo estive no mesmo lugar, na mesma mesa, com as mesmas pessoas. De uns tempos pra cá fui comprado. Toda a empresa foi comprada. Aí mudamos para a sede dos novos donos, na Vila Olímpia, aqui em São Paulo mesmo. E daí que a música do Chico se encaixa na minha vida...
Estou chacoalhando todos os dias. E ao contrário do que o povo disse, o trem não é lá essas piores coisas do mundo. É ruim, mas nem tanto.
Saio de casa às 6h30. Vou de ônibus/lotação até a Barra Funda. Lá embarco no CPTM com destino Itapevi. Desço em Osasco e pego o outro trem "alemão" sentido Jurubatuba. Desço na Vila Olímpia e caminho uns 500m até o prédio novo. Pode parecer um maga roteiro demorado e cansativo, mas não é. Pelo menos por enquanto.
Todo esse percurso demora 40m. Eu vou pro serviço e volto pra casa MUITO MAIS RÁPIDO que antes. Incrível, não?! Se vcs soubessem o terror psicológico que enfrentei pra poder aceitar que viria de trem, com certeza estariam rindo. Como eu estou. Não tem nada demais... até aparecem algumas pessoas estranhas, mal (muito mal) encaradas, mas não sou todas. E o trem "alemão" tem música clássica o tempo todo, ar condicionado e bancos estofados. Para os poucos que consegem sentar...
Enfim... vivenciar a mudança tem sido bem interessante pra mim. Esse começo onde tudo é novidade é extremamente excitante. Além do mais, o prédio é bonito, meu micro é novo, as pessoas são mais jovens e com um outro ar que não aquele velho de cansaço e saco cheio e eu estou me sentindo muito bem com isso tudo.
E volto, claro, assim que mais novidads se revelarem.
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho
E tralha e tal
Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha
Num trem da central..."
Homenagem ao Malandro - Chico Buarque
Eu não sou malandro. Não existem mais malandros, isso é fato. O trem também não é da Central, mas é da CPTM. E chacoalha muito.
As mudanças acontecem sempre em nossa vida. E nós precisamos estar abertos e prontos para elas. Minha vida mudou um bocado esse ano. Primeiro pela nascimento do meu filho. Mesmo que vc jure que não vai mudar, vc muda. E todo mundo percebe, menos você. Outra mudança significativa foi no trabalho.
Trabalho no mesmo lugar há seis anos. É o meu primeiro e, até hoje, único emprego. Todo esse tempo estive no mesmo lugar, na mesma mesa, com as mesmas pessoas. De uns tempos pra cá fui comprado. Toda a empresa foi comprada. Aí mudamos para a sede dos novos donos, na Vila Olímpia, aqui em São Paulo mesmo. E daí que a música do Chico se encaixa na minha vida...
Estou chacoalhando todos os dias. E ao contrário do que o povo disse, o trem não é lá essas piores coisas do mundo. É ruim, mas nem tanto.
Saio de casa às 6h30. Vou de ônibus/lotação até a Barra Funda. Lá embarco no CPTM com destino Itapevi. Desço em Osasco e pego o outro trem "alemão" sentido Jurubatuba. Desço na Vila Olímpia e caminho uns 500m até o prédio novo. Pode parecer um maga roteiro demorado e cansativo, mas não é. Pelo menos por enquanto.
Todo esse percurso demora 40m. Eu vou pro serviço e volto pra casa MUITO MAIS RÁPIDO que antes. Incrível, não?! Se vcs soubessem o terror psicológico que enfrentei pra poder aceitar que viria de trem, com certeza estariam rindo. Como eu estou. Não tem nada demais... até aparecem algumas pessoas estranhas, mal (muito mal) encaradas, mas não sou todas. E o trem "alemão" tem música clássica o tempo todo, ar condicionado e bancos estofados. Para os poucos que consegem sentar...
Enfim... vivenciar a mudança tem sido bem interessante pra mim. Esse começo onde tudo é novidade é extremamente excitante. Além do mais, o prédio é bonito, meu micro é novo, as pessoas são mais jovens e com um outro ar que não aquele velho de cansaço e saco cheio e eu estou me sentindo muito bem com isso tudo.
E volto, claro, assim que mais novidads se revelarem.
Assinar:
Postagens (Atom)