Essa mania de escrever pra ninguém é fascinante. E tem muito mais loucos que eu nesse negócio...
Hoje, não tenho sobre o que falar. Na verdade tem, sempre tem... o que não tem hoje é criatividade pra escrever. E eu, como bom leitor, sei que texto não criativo é um pé nosaco, logo, não me prolongarei.
Passei aqui hoje porque faz tempo que não passo e não gosto de tratar meu blog com desdém. Há tempos tento manter um, mas o negócio fica complicado quando não temos um assunto específico pra abordar. Ora muita coisa pra comentar, ora nada pra escrever. O fato é que estou aqui. E que não vou largar o blog à deriva no mar da web: vou postar o que vier na cabeça. E se alguém ler e gostar, peço encarecidamente que deixe um comentário.
POESIA CONTEMPORÂNEA
E eu insisto! rs... Não sei escrever, eu sei. Ao menos as idéias conseguem ser passadas pro papel de maneira inteligível.
Deu pau de novo
Puta que pariu!
Deu pau de novo
Não agüento mais esse museu
E você não joga fora porque diz que é seu
E quem se fode pra trabalhar sou eu
Vai digitar, não abre o Word
Pra ouvir música tem que fechas todas as aplicações
E a internet? É um barco à vela
E eu não tenho saco pra ser capitão
Puta que pariu!
Não tem nem gravador de CD
Ou você se adianta e se adapta
Ou a modernidade um dia vai te comer
Não conhece youtube
MSN, Google Talk ou ICQ
Tu mais parece com o Chico Bento
A última nova que viu foi a TV
O monitor é um frigobar
Tem que dar uns sacodes pra funcionar
O gabinete já todo amarelado
Tem tanto pó que eu nem vejo o teclado
Puta que pariu!
Troca essa merda por uma cafeteira nova
A outra ao menos tem utilidade
Me serve um café que daqui eu vou embora
25.5.07
15.5.07
CATARSE
Se existe uma coisa que eu não agüento, é aquela falação dentro do ônibus. Semana passada, por exemplo, chovia, logo, todas as janelas do coletivo estavam fechadas. O cheiro de jaula aumentava drasticamente; o povo suando, falando, falando, falando e tudo fechado.
Tentei me concentrar pra poder me afastar dali por alguns instantes, em vão. Como se não fosse suficiente o coletivo estar cheio de gente falando, fedendo a jaula e com todas as janelas fechadas, era horário de saída de uma faculdade católica que fica no meio do caminho, entre a Paulista e o Metrô Barra Funda.
Eu fiz questão de cronometrar. Foram 17 MINUTOS parado esperando o povo subir pra abarrotar o ônibus que já estava cheio, espremer os outros usuários infelizes do transporte público, bater com bolsas, mochilas e pastas na cabeça de quem está sentado e começar a falar da vida gritando aos quatro ventos, como se EU quisesse ouvir porque o pai do fulano foi preso, porque o cara não comeu a "mina" na festa, porque a patricinha não foi pra "balada" no sábado, enfim... uma enchurrada de futilidades.
Em homenagem a essa quase loucura que enfreitei, escrevi uns versos... espero que leiam.
Catarse
(burburinho... gente falando alto... motor de ônibus... chuva fina... uma pasta, uma camisa molhada, um guarda-chuva, a vontade aumenta, a ansiedade explode, a paciência acaba...)
CHEGA!
Não agüento mais
Não agüento mais
Motor, chuva, gritaria
Buzina, freada, escapamento de caminhão
Ar condicionado, ruído da marcenaria
Futebol, música ruim, manifestação
Não agüento mais
Não agüento mais
Barulho do busão, trompete e distorção
A ola da torcida, o grito de ladrão
A porta batendo, a marmita caindo no chão
É tanto chiado, só poluição
Não agüento mais
Não agüento mais
Essa banda tocando, essa criança chorando
O pastor gritando e o papa rezando
Essas mãos digitando e esse rádio chiando
Você cantarolando e esse alarme apitando
Não agüento mais
Não agüento mais
Não agüento mais
Não agüento mais
Desse jeito eu vou entrar em
CATARSE!
COLAPSO!
CATARSE!
COLAPSO!
Agora passou...
Tentei me concentrar pra poder me afastar dali por alguns instantes, em vão. Como se não fosse suficiente o coletivo estar cheio de gente falando, fedendo a jaula e com todas as janelas fechadas, era horário de saída de uma faculdade católica que fica no meio do caminho, entre a Paulista e o Metrô Barra Funda.
Eu fiz questão de cronometrar. Foram 17 MINUTOS parado esperando o povo subir pra abarrotar o ônibus que já estava cheio, espremer os outros usuários infelizes do transporte público, bater com bolsas, mochilas e pastas na cabeça de quem está sentado e começar a falar da vida gritando aos quatro ventos, como se EU quisesse ouvir porque o pai do fulano foi preso, porque o cara não comeu a "mina" na festa, porque a patricinha não foi pra "balada" no sábado, enfim... uma enchurrada de futilidades.
Em homenagem a essa quase loucura que enfreitei, escrevi uns versos... espero que leiam.
Catarse
(burburinho... gente falando alto... motor de ônibus... chuva fina... uma pasta, uma camisa molhada, um guarda-chuva, a vontade aumenta, a ansiedade explode, a paciência acaba...)
CHEGA!
Não agüento mais
Não agüento mais
Motor, chuva, gritaria
Buzina, freada, escapamento de caminhão
Ar condicionado, ruído da marcenaria
Futebol, música ruim, manifestação
Não agüento mais
Não agüento mais
Barulho do busão, trompete e distorção
A ola da torcida, o grito de ladrão
A porta batendo, a marmita caindo no chão
É tanto chiado, só poluição
Não agüento mais
Não agüento mais
Essa banda tocando, essa criança chorando
O pastor gritando e o papa rezando
Essas mãos digitando e esse rádio chiando
Você cantarolando e esse alarme apitando
Não agüento mais
Não agüento mais
Não agüento mais
Não agüento mais
Desse jeito eu vou entrar em
CATARSE!
COLAPSO!
CATARSE!
COLAPSO!
Agora passou...
10.5.07
9.5.07
Esse papa é pop?
Ele nem chegou ainda e já está causando. "Vai ser uma merda chegar em casa", blasfemam os mais estressados. Mas é verdade, vai ser uma merda chegar em casa... e tem xurumela demais nesse angú todo aí. Será que alguém ainda quer matar o Papa?
A popularidade da Igraja Católica está no chão. As missas estão fora de moda, a maioria dos casais não casa mais, a família é composta bem antes do casamento, a virgindade... bom isso nunca foi verdade mesmo, né?! Mas então... esse Papa não é pop. Não é influente, não tem carisma, não comove. Nao sei se é preconceito por ele ser alemão e ter cara de nazista ou se é realmente a cara dele que não convence nem cativa ninguém. O certo é que a igreja e o Papa estão em declive constante.
No Brasil, por exemplo, a febre evangélica atacou de uma só vez. O país que tem o maior número de católicos está mudando de figura... logo mais seremos o maior país evangélico do mundo. Os jovens preferem os shows, a marcha para Cristo, um culto alegre, com música, gritaria e orações diferentes ao mesmo tempo. É mais dinâmico! Imaginem, todo mundo super ativo, ligadásso nesse mundo maluco, entrando numa missa, sentando, ajoelhando, comungando, escutando... tá louco?! Eles querem uma rave, não uma missa.
O Papa vem pro Brasil em missão de desespero. Vem cativar corações confusos, converter indecisos e aumentar a popularidade da igreja católica. Ele vem para o Brasil mostrar que a igreja ainda tem poder e moral pra tal feito. Chega hoje, volta só domingo, transforma o nosso trânsito num inferno - é, porque caótico é todo dia -, traz o frio, a chuva e interdita até o espaço aéreo. Sim, sim, quando ele estiver perto, ninguém sobe e ninguém desce. Nem um urubu curzará o caminho do "aeropapa".
Pois bem, amigos. Mais uma semana diferente na capital. Tudo bagunçado. Igreja, sagrado, profano, inferno, paraíso, Consolação, São Bento... a nossa vida muda. Mesmo quando a gente não queria que mudasse.
A popularidade da Igraja Católica está no chão. As missas estão fora de moda, a maioria dos casais não casa mais, a família é composta bem antes do casamento, a virgindade... bom isso nunca foi verdade mesmo, né?! Mas então... esse Papa não é pop. Não é influente, não tem carisma, não comove. Nao sei se é preconceito por ele ser alemão e ter cara de nazista ou se é realmente a cara dele que não convence nem cativa ninguém. O certo é que a igreja e o Papa estão em declive constante.
No Brasil, por exemplo, a febre evangélica atacou de uma só vez. O país que tem o maior número de católicos está mudando de figura... logo mais seremos o maior país evangélico do mundo. Os jovens preferem os shows, a marcha para Cristo, um culto alegre, com música, gritaria e orações diferentes ao mesmo tempo. É mais dinâmico! Imaginem, todo mundo super ativo, ligadásso nesse mundo maluco, entrando numa missa, sentando, ajoelhando, comungando, escutando... tá louco?! Eles querem uma rave, não uma missa.
O Papa vem pro Brasil em missão de desespero. Vem cativar corações confusos, converter indecisos e aumentar a popularidade da igreja católica. Ele vem para o Brasil mostrar que a igreja ainda tem poder e moral pra tal feito. Chega hoje, volta só domingo, transforma o nosso trânsito num inferno - é, porque caótico é todo dia -, traz o frio, a chuva e interdita até o espaço aéreo. Sim, sim, quando ele estiver perto, ninguém sobe e ninguém desce. Nem um urubu curzará o caminho do "aeropapa".
Pois bem, amigos. Mais uma semana diferente na capital. Tudo bagunçado. Igreja, sagrado, profano, inferno, paraíso, Consolação, São Bento... a nossa vida muda. Mesmo quando a gente não queria que mudasse.
8.5.07
E o humano prova mais uma vez...
Tá rolando um burburinho. Tá rolando uma bagunça. Tá rolando desentendimento... uma treta... Outra treta.
Durante os shows da Virada Cultural de São Paulo, que elogiei muito aqui, rolou um quebra-quebra dos infernos no começo do show dos célebres Racionais MC's.
Uns dizem que são os "manos", outros dizem que é a PM, enfim, ninguém confirma porra nenhuma. Como eu não estava no lugar na hora da pancadaria, também não posso opinar ou tentar arrumar um culpado. Mas posso apontar um texto interessante de quem viu, e bem de perto, o pau comer em frente a Catedral.
O jornalista Xico Sá, do nomínimo, estava ao lado da banca, pivô da quase guerra no centro.
Leia o texto aqui
Isso. Agora que vocês já leram o texto, eu queria expressar a minha opinião. De cidadão, de inconformado, de cansado de hipocrisia, de revoltado! Quem quiser compartilhar, à vontade.
Eu fico puto!
Eu fico puto!
Eu fico puto!
Eu fico puto!
Toda vez a ladainha chata e batida se repete. Toda vez a história de que é a elite e a favela, a classe média, os novos ricos e os manos, a periferia, o rap e a música eletrônica. Nuca existe UM culpado. Eles crucificam a classe. Seja a mais pobre ou a mais rica, a rave ou o show dos Racionais.
O que mais me fode nessa batalha ás cegas contra um inimigo conhecidíssimo, é o despreparo. E não to falando do despreparo da PM ou dos espectadores do show do Racionais. To falando do despreparo do ser humano para aceitar o ser humanos.
Somos todos falhos. Passíveis de erro, de indecisões de desespero. Eu acho foda ter que discutir isso toda vez que algo chato e podre como isso acontece. A culpa não é da classe. A culpa não é da música. A culpa é única e exclusivamente do humano. Do ser humano. Do filho da puta egoísta e mesquinho que só pensa no próprio rabo: seja pra foder ou pra proteger. No rabo dos outros é sempre mais gostoso.
TODO MUNDO NESSA MERDA CAGA FEDIDO!
Não tem um corno capaz de me provar o contrário! O PIOR DO BRASIL É O BRASILEIRO!
Somos um povo sem cultura, um povo sem querer. Se der certo, é simplesmente sorte, nunca mérito! Ninguém aqui tem cultura de sociedade. Essa política velha e fora de moda do "jeitinho", já foi espezinhada pela ladroagem desenfreada dos nossos "políticos do povo".
Não é a PM ou os "manos" que mudaram de figura a maior festa da cidade. São os humanos que não prestam! Tanto a PM quando os "manos" são formados pelo mesmo tipo de merda: seres humanos.
Tá aí. Bebeu um pouco mais, abusou da liberdade que deram, treparam na banca, desafiaram a polícia que se sentiu ameaçada e pronto: KABOOOM!!!
A merda está formada... e agora marcará pra sempre a nossa Virada Cultural do povo sem cultura.
Culpa do HUMANO. Bicho podre, sujo, sem escrúpulos e que, definitivamente, não nasceu pra viver em sociedade.
Fiquem com o veneno. E se acharam errado, demais, mentiroso, hipócrita e podre como qualquer outro humano, usem o espaço aí embaixo pra me escarrar.
Durante os shows da Virada Cultural de São Paulo, que elogiei muito aqui, rolou um quebra-quebra dos infernos no começo do show dos célebres Racionais MC's.
Uns dizem que são os "manos", outros dizem que é a PM, enfim, ninguém confirma porra nenhuma. Como eu não estava no lugar na hora da pancadaria, também não posso opinar ou tentar arrumar um culpado. Mas posso apontar um texto interessante de quem viu, e bem de perto, o pau comer em frente a Catedral.
O jornalista Xico Sá, do nomínimo, estava ao lado da banca, pivô da quase guerra no centro.
Leia o texto aqui
Isso. Agora que vocês já leram o texto, eu queria expressar a minha opinião. De cidadão, de inconformado, de cansado de hipocrisia, de revoltado! Quem quiser compartilhar, à vontade.
Eu fico puto!
Eu fico puto!
Eu fico puto!
Eu fico puto!
Toda vez a ladainha chata e batida se repete. Toda vez a história de que é a elite e a favela, a classe média, os novos ricos e os manos, a periferia, o rap e a música eletrônica. Nuca existe UM culpado. Eles crucificam a classe. Seja a mais pobre ou a mais rica, a rave ou o show dos Racionais.
O que mais me fode nessa batalha ás cegas contra um inimigo conhecidíssimo, é o despreparo. E não to falando do despreparo da PM ou dos espectadores do show do Racionais. To falando do despreparo do ser humano para aceitar o ser humanos.
Somos todos falhos. Passíveis de erro, de indecisões de desespero. Eu acho foda ter que discutir isso toda vez que algo chato e podre como isso acontece. A culpa não é da classe. A culpa não é da música. A culpa é única e exclusivamente do humano. Do ser humano. Do filho da puta egoísta e mesquinho que só pensa no próprio rabo: seja pra foder ou pra proteger. No rabo dos outros é sempre mais gostoso.
TODO MUNDO NESSA MERDA CAGA FEDIDO!
Não tem um corno capaz de me provar o contrário! O PIOR DO BRASIL É O BRASILEIRO!
Somos um povo sem cultura, um povo sem querer. Se der certo, é simplesmente sorte, nunca mérito! Ninguém aqui tem cultura de sociedade. Essa política velha e fora de moda do "jeitinho", já foi espezinhada pela ladroagem desenfreada dos nossos "políticos do povo".
Não é a PM ou os "manos" que mudaram de figura a maior festa da cidade. São os humanos que não prestam! Tanto a PM quando os "manos" são formados pelo mesmo tipo de merda: seres humanos.
Tá aí. Bebeu um pouco mais, abusou da liberdade que deram, treparam na banca, desafiaram a polícia que se sentiu ameaçada e pronto: KABOOOM!!!
A merda está formada... e agora marcará pra sempre a nossa Virada Cultural do povo sem cultura.
Culpa do HUMANO. Bicho podre, sujo, sem escrúpulos e que, definitivamente, não nasceu pra viver em sociedade.
Fiquem com o veneno. E se acharam errado, demais, mentiroso, hipócrita e podre como qualquer outro humano, usem o espaço aí embaixo pra me escarrar.
O que silencia?
O que silencia?
O que silencia?
Você silancia?
Eu não silêncio
Se me der vontade eu grito
Se me der vontade eu grito
Quem silencia?
Quem é que silencia?
Você silencia?
Eu não silencio
Se me der vontade eu berro
Se me der vontade eu berro
Pediu pra gritar? Calei.
Pediu pra calar? Gritei.
Não gosto de ordens
Eu não gosto de ordens
Quem é que silência?
Você silência?
Problema seu
Eu não silêncio
Se me der vontade eu grito
Se me der na telha eu berro
O que silencia?
Você silancia?
Eu não silêncio
Se me der vontade eu grito
Se me der vontade eu grito
Quem silencia?
Quem é que silencia?
Você silencia?
Eu não silencio
Se me der vontade eu berro
Se me der vontade eu berro
Pediu pra gritar? Calei.
Pediu pra calar? Gritei.
Não gosto de ordens
Eu não gosto de ordens
Quem é que silência?
Você silência?
Problema seu
Eu não silêncio
Se me der vontade eu grito
Se me der na telha eu berro
7.5.07
Virada Cultural
Esse final de semana, dias 5 e 6 de maio, rolou a Virada Cultural aqui em São Paulo. É uma sério de eventos espalhados pela cidade que começam de dia, invadem a madrugada e só acabam no outro dia de tardezinha.
Esse ano, após o show da minha banda, eu resolvi descer o resto da Rua Augusta e cair na esbórina. Eram 23hrs. Fui pra Pça. da Sé ver o Nação Zumbi. Não vi. Pra variar eu só me fodo em dia de show do Nação. Esperei um povo no metrô. O povo demorou. Eu continueui esperando. Quando eles chegaram, o show já tava no fim. Conclusão: preferiram subir e ir até o Anhangabaú pra ver o Ed Motta.
Chegamos no Anhangabaú um pouco antes do show. Nos instalamos num lugar onde dava pra ver o gordo pelo telão. Puta show! O cara manda muito. Muito música, canta pra caralho e é cheio de ginga. Do caralho! Sou muito fã do Ed Motta!
Depois dele e de uma garrafa de vodka, fomos ao Psy do Centro. Na rua XV de Novembro tava tendo eletrônico. Muito bom! Uma muvuca de gente louca! Tudo mordendo os beiços, cheios de bala na cabeça e regados a muita catuaba gelada. Paramos e por lá ficamos.
Às 8h, fomos ver o Rogério Skylab na Barão de Itapetininga... eu acho. O show do Skylab é muito bom! Fudidásso. Os músicos tocavam muito, cara tem uma presença de palco quase zero, mas perfeitamente atuante. Pelo que deu pra perceber ele tava cheirando muito durante o som. Cada música que passava, ele largava o pedestal, ia pra trás dos amplis, meio escondido e saia limpando o nariz com uma toalhinha. Se ele cheirou ou não, foda-se! Mas que dava inveja dele, dava... Desta que para as músicas "Eu vou dizer", "Você vai continuar fazendo música" e "Convento das Carmelitas".
Voltamos para o Psy. Fizemos amizade com um pessoal de um estande daquelas Ices que imitam a Smirnoff. Então, acabamos bebendo de graça e ajudando nas vendas. E vendemos bem!!! Muita coisa em pouco tempo... trabalho legal. Ainda rendeu R$30 pra cada. Depois preciso lembrar de tomar uma com os caras.
Por fim, às 13h do domingo, eu voltei pra casa. Após 14h no ar, sem comer e só bebendo, ue fui pra casa. E lá a festa acabou. Deitei, dormi, acordei e cá estou. Com sono e de ressaca.
Agradeço à prefeitura de São Paulo, à Secretaria de Cultura e a todos os envolvidos na realização desse evento tão importante e tão bom pra npos todos! Deviam fazer a virada umas três vezes ao ano. Seria o ideal.
Esse ano, após o show da minha banda, eu resolvi descer o resto da Rua Augusta e cair na esbórina. Eram 23hrs. Fui pra Pça. da Sé ver o Nação Zumbi. Não vi. Pra variar eu só me fodo em dia de show do Nação. Esperei um povo no metrô. O povo demorou. Eu continueui esperando. Quando eles chegaram, o show já tava no fim. Conclusão: preferiram subir e ir até o Anhangabaú pra ver o Ed Motta.
Chegamos no Anhangabaú um pouco antes do show. Nos instalamos num lugar onde dava pra ver o gordo pelo telão. Puta show! O cara manda muito. Muito música, canta pra caralho e é cheio de ginga. Do caralho! Sou muito fã do Ed Motta!
Depois dele e de uma garrafa de vodka, fomos ao Psy do Centro. Na rua XV de Novembro tava tendo eletrônico. Muito bom! Uma muvuca de gente louca! Tudo mordendo os beiços, cheios de bala na cabeça e regados a muita catuaba gelada. Paramos e por lá ficamos.
Às 8h, fomos ver o Rogério Skylab na Barão de Itapetininga... eu acho. O show do Skylab é muito bom! Fudidásso. Os músicos tocavam muito, cara tem uma presença de palco quase zero, mas perfeitamente atuante. Pelo que deu pra perceber ele tava cheirando muito durante o som. Cada música que passava, ele largava o pedestal, ia pra trás dos amplis, meio escondido e saia limpando o nariz com uma toalhinha. Se ele cheirou ou não, foda-se! Mas que dava inveja dele, dava... Desta que para as músicas "Eu vou dizer", "Você vai continuar fazendo música" e "Convento das Carmelitas".
Voltamos para o Psy. Fizemos amizade com um pessoal de um estande daquelas Ices que imitam a Smirnoff. Então, acabamos bebendo de graça e ajudando nas vendas. E vendemos bem!!! Muita coisa em pouco tempo... trabalho legal. Ainda rendeu R$30 pra cada. Depois preciso lembrar de tomar uma com os caras.
Por fim, às 13h do domingo, eu voltei pra casa. Após 14h no ar, sem comer e só bebendo, ue fui pra casa. E lá a festa acabou. Deitei, dormi, acordei e cá estou. Com sono e de ressaca.
Agradeço à prefeitura de São Paulo, à Secretaria de Cultura e a todos os envolvidos na realização desse evento tão importante e tão bom pra npos todos! Deviam fazer a virada umas três vezes ao ano. Seria o ideal.
Insanidade
No maio da madrugada
No fim do dia
Início da noite
Fim da festa
Fim da fantasia
Álcool, drogas, nicotina
Mulheres, música, ninharias
Torpor, desíquilibrio, queda
Fim de festa
Fim da fantasia
Outro copo, um sem gelo
A bandeja, o espelho
Canudo, fungada, outro cigarro
Mais um copo, outra dose
Lua do dia, lençol da cama
Prepara pra deitar e capota
Mais uma noite
Menos um dia
Fim da festa
Começo da fantasia
No fim do dia
Início da noite
Fim da festa
Fim da fantasia
Álcool, drogas, nicotina
Mulheres, música, ninharias
Torpor, desíquilibrio, queda
Fim de festa
Fim da fantasia
Outro copo, um sem gelo
A bandeja, o espelho
Canudo, fungada, outro cigarro
Mais um copo, outra dose
Lua do dia, lençol da cama
Prepara pra deitar e capota
Mais uma noite
Menos um dia
Fim da festa
Começo da fantasia
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