24.7.08
This is the day
Está sendo diferente. Pelo menos pra mim. Descobri que sou ultra-popular na empresa. Todos os meus "colegas de trabalho" que fizeram aniversário se viraram com 30 bombons. Eu, trouxe 50 e não bastou. Veio uma porrada de gente me cumprimentar e, infelizmente, não tinha nada pra retribuir. Fica a lição: se vieram pra me cumprimentar de coração, pouco importa o bombom, caso contrário, mordam-se de raiva que eu nem ligo.
Percebi que sou querido por muita gente. Pessoas que trabalharam comigo há um tempão ainda lembram da data e me ligam, mandam email, mensagem... isso é bom. Dá uma forçazinha qualquer pra continuar lutando e mantendo a coisa nos eixos... Fortalece. E eu ando precisando mesmo disso...
Tem gente que finge que não percebe. Senta bem em frente, vê todo mundo vindo cumprimentar mas não tem coragem de fazer o mesmo. Se surpreenderam quando eu o fizer, tenham certeza.
Enfim... é um dia normal, porém, diferente. Abraços e beijos, declarações e votos de felicidade, de saúde, sucesso, fortuna, juízo. Tudo isso o tempo todo... tudo me lembrando, aos poucos, que a gente sempre precisa de alguma coisa, seja dos votos ou dos abraços.
Quinta-feira, 24 de Julho de 2008. Eu, mais velho. E o dia tá ficando cinza, do jeito que eu costumo venerar ao som de Smiths e algumas brejas... E vai rolar um "parabéns" lá em casa! Minha mãe fez um puta bolo com recheio de coco e cobertura de marshmallow, uns folhados... vai um pessoal pra lá comemorar comigo, graças a Deus!
É... é bom fazer aniversário. É bom ter a família que eu tenho, os amigos que eu tenho, trabalhar onde trabalho - e com quem trabalho -, é bom ter minha(s) banda(s), é bom ter meu filho e é bom saber que estou completando mais um ano entre tombos, reviravoltas, amores, desencontros, problemas, risos, tristezas e alegrias. Viver, amigos... sem ter vergonha de ser feliz.
22.7.08
Meia lua inteira...
21.7.08
Alma Lavada
16.7.08
Do mesmo. (mais...)
Minha cabeça martela a mesma idéia insana há mais de um mês. Quase dois, pra ser mais exato. É um sufocar lento, doloroso. A verdadeira arte de precisar esquecer, abrir mão, fingir que não é nada, mesmo que é tudo. Ou era tudo. A arte feia de precisar de alguém. A eterna mania que a gente tem de querer ter alguém o tempo todo. Sufoca.
Entre erros de digitação e pernas chacoalhando sem parar, minha boca seca. Aos poucos. Maxilar trava, olhos cerra, lágrimas que antes rolavam soltas, exitam em cair. Eu repenso. Penso duas vezes. Erro de novo. Erro e confesso o que deveria ser só meu. Mas é seu também.
A vida é louca, brother. Hoje eu sei o significado do que ouvi tantas vezes e julguei sem pensar ser só mais uma frase de um dialeto de periferia qualquer.
A gente sabe o que tem. Todos sabem o que sentem. Só não sabemos como reagir quando tudo realmente foge aos pés.
O que é certeza hoje, é dúvida amanhã. O clichê do Renato num ao vivo velho e cansado qualquer volta a fazer sentido: "Me cobram as respostas, mas eu nem sei quais são as perguntas!". Eu também não.
Deixa estar como está. O pop poeta de santos cantava numa música meio sem sentido. Ou que não tinha sentido. Talvez hoje esse outro clichê - tal como essas minhas velhas palavras batidas - voltem à tona pra explicar alguma coisa.
O que eu também não sei explicar.
3.7.08
Cada coisa no seu lugar
2.7.08
Às vezes é bom deixar o ódio tomar conta do corpo.
Uma onda de terror invade a gente, embrulha o estômago e vai subindo pela garganta. No momento de explodir como um grito, você trava a mandíbula e tudo que sairia alto, sonoro, barulhento, transforma-se num silenciosa lágrima dolorida.
A música muda, seu estado não. Você e a lágrima. Um assistindo ao outro, inertes.
Coisas que você não sabe porque aconteceram, coisas que ninguém explica, coisas que não têm explicação. Juras de amor, momentos mágicos, lindos, noites e mais noites entregues a mais pura luxúria, gozo, tesão, sentimento...
Vozes, gemidos, declarações de amor murmuradas entre risos, gemidos e palavrões...
Dia clareando...
Uma estaca crava fundo o peito. O estômago ainda embrulhado, um frio desconhecido na barriga, medo, insegurança... a verdade de estar sozinho bate de frente com a necessidade de um ombro, de um corpo quente numa noite qualquer.
Você faz falta... mas tudo é superável. É sim.
Maurício - Legião Urbana
Já não sei dizer
Se ainda sei sentir
O meu coração já não me pertence
Já não quer mais
Me obedecer
Parece agora estar
Tão cansado quanto eu
Até pensei que era mais
Por não saber
Que ainda sou capaz
De acreditar
Me sinto tão só
E dizem que a solidão
Até que me cai bem
Às vezes faço planos
Às vezes quero ir
Pra algum país distante
Voltar a ser feliz
Já não sei dizer
O que aconteceu
Se tudo que eu sonhei
Foi mesmo um sonho meu
Se meu desejo então
Já se realizou
O que fazer depois
Pra onde é que eu vou
Eu vi você voltar pra mim
Eu vi você voltar pra mim
Eu vi você voltar pra mim
*PS: Descobri que as forças do universo interferem até no "shuffle play" do Media Player... caralho!
1.7.08
Cotidianas...
Li na Folha Online que o ator Bruno Gagliasso está interpretando Van Gogh no teatro. Realmente interessante...
O que é meio "intrigante", eu diria, é a entrevista que ele deu ao jornal... Olhem as frases:
E, não pára por aí...
"Quase tive um troço. Como tivemos pouco tempo de ensaio, não tive tempo para ir a Amsterdã. Resolvi ir para Nova York porque tem muita coisa de Van Gogh. Fui no dia de uma reinauguração de um museu e estava tendo uma homenagem ao pintor, você acredita? Então eu vi to-dos-os-qua-dros-de-Van-Gogh! Foi tipo, muita sincronicidade!"
Meu Deus...
A útima frase da reportagem é "O ator não quis falar sobre o fim de seu casamento com a atriz Camila Rodrigues".
Porque será que acabou, hein, gente?! Fala sério...
***
Também vi que os caminhoneiros insistem na idéia de paralização caso não haja acordo no decreto do Kassab que começou a vigorar ontem.
É uma zona!
Transporte público à beira de um colapso, os trens da CPTM lotados, o metrô insuportavelmente cheio... como é que alguém deixa o carro em casa e se submete ao martírio de um ônibus da Penha até Pinheiros? Só quem não tem carro mesmo!
A cidade cresce a uma velocidade desesperadora. As construtoras pagam milhões de reais numa casinha com terreno de 600 metros quadrados na Vila Leopoldina, constróem um condomínio com mais de 100 itens de lazer e, onde morava uma família, passam a morar 96... ou mais, dependendo do prédio.
Conclusão: mais gente de carro, mais gente no trem, no metrô, nos ônibus e menos ônibus, menos metrô, menos trem, menos obras pra facilitar a locomoção do paulistano... é o inverso absoluto do crescimento da cidade.
Isso precisa começar a ser pensado urgentemente! Passou da hora... dentro em breve (cinco anos, se não me engano) será impossível se locomover em São Paulo. Regras urgentes, saídas arrumadas às pressas, rodízio e mais rodízio, só servem pra tapar o sol com a peneira!
Acho que a prefeitura deve investir pesado em transporte público e começar a monitorar a construção desses imensos condomínios em áreas da cidade que não comportam tamanho cresicmento! A Freguesia do Ó, onde morei durante muito tempo, tem um dos piores trânsitos que já vi na vida! É muita gente e pouca rua...
Isso é papo sério. Logo mais vai ter empresa mudando o turno. Iremos trabalhar no contrafluxo dia sim dia não.