Malas prontas, ansiedade na garganta e o tempo se arrastando. Essas são as minhas condições hoje. É difícil esperar, viu!? Fala sério...
Nesse último dia na minha mesa, notei algumas coisas que eu não tinha notado antes: ficar aqui é realmente insuportável!
Também li que a ex-BBB Léa, a "motogirl", vai fazer filme pornô. Tinha lido semana passada que tinha convidado a moça, porém, ela ficou indecisa. Na entrevista, ela deu uma resposta que, se fosse dada por qualquer mulher da minha família, pra não matá-la, eu sumiria no mundo. Ei-la: "... mas sou cabeça aberta pra esses assuntos. Daqui há pouco fazer filme pornô vai ser como posa nua. Tanta gente já fez e isso não interfere na carreira...".
Quando eu li isso eu ia postar aqui no blog. Mas fiquei com medo de ser extremamente mal educado. Machista, num assunto como esse, não há meios de não ser. Aliás, essa Léa aí não defende direito os direitos da mulher. Comparar filme pornô com ensaio fotográfico é um absurdo! Ainda mais dizer que isso não interfere na carreira. Pergunto: que carreira? Na "motogirl" não deve interferir mesmo... muito pelo contrário...
É revoltante! Como diria o saudoso Gianfrancesco Guarnieri, avô do Lucas Silva e Silva no mais saudoso ainda "Mundo da Lua": esse mundo tá perdido mesmo! Isso naquela época, né!? Tsc, tsc...
Acho que tá tudo invertido. Esse papo de filme pornô atingir gente desesperada pela mídia é um erro... mas, se a indústria produz e a massa consome... paciência.
Enfim... apenas resoluções de uma mente cansada esperando momento de desembarcar na terrinha... Vou tentar postar as fotos e uns comentários de lá... vamos ver o que nos aguarda.
Ah! E amanhã é niver da patroa!!! Vamos cantar paranéns em baianês! rs...
Até!
12.3.08
Às vésperas...
Malas prontas, ansiedade na garganta e o tempo se arrastando. Essas são as minhas condições hoje. É difícil esperar, viu!? Fala sério...
Nesse último dia na minha mesa, notei algumas coisas que eu não tinha notado antes: ficar aqui é realmente insuportável!
Também li que a ex-BBB Léa, a "motogirl", vai fazer filme pornô. Tinha lido semana passada que tinha convidado a moça, porém, ela ficou indecisa. Na entrevista, ela deu uma resposta que, se fosse dada por qualquer mulher da minha família, pra não matá-la, eu sumiria no mundo. Ei-la: "... mas sou cabeça aberta pra esses assuntos. Daqui há pouco fazer filme pornô vai ser como posa nua. Tanta gente já fez e isso não interfere na carreira...".
Quando eu li isso eu ia postar aqui no blog. Mas fiquei com medo de ser extremamente mal educado. Machista, num assunto como esse, não há meios de não ser. Aliás, essa Léa aí não defende direito os direitos da mulher. Comparar filme pornô com ensaio fotográfico é um absurdo! Ainda mais dizer que isso não interfere na carreira. Pergunto: que carreira? Na "motogirl" não deve interferir mesmo... muito pelo contrário...
É revoltante! Como diria o saudoso Gianfrancesco Guarnieri, avô do Lucas Silva e Silva no mais saudoso ainda "Mundo da Lua": esse mundo tá perdido mesmo! Isso naquela época, né!? Tsc, tsc...
Acho que tá tudo invertido. Esse papo de filme pornô atingir gente desesperada pela mídia é um erro... mas, se a indústria produz e a massa consome... paciência.
Enfim... apenas resoluções de uma mente cansada esperando momento de desembarcar na terrinha... Vou tentar postar as fotos e uns comentários de lá... vamos ver o que nos aguarda.
Ah! E amanhã é niver da patroa!!! Vamos cantar paranéns em baianês! rs...
Até!
Nesse último dia na minha mesa, notei algumas coisas que eu não tinha notado antes: ficar aqui é realmente insuportável!
Também li que a ex-BBB Léa, a "motogirl", vai fazer filme pornô. Tinha lido semana passada que tinha convidado a moça, porém, ela ficou indecisa. Na entrevista, ela deu uma resposta que, se fosse dada por qualquer mulher da minha família, pra não matá-la, eu sumiria no mundo. Ei-la: "... mas sou cabeça aberta pra esses assuntos. Daqui há pouco fazer filme pornô vai ser como posa nua. Tanta gente já fez e isso não interfere na carreira...".
Quando eu li isso eu ia postar aqui no blog. Mas fiquei com medo de ser extremamente mal educado. Machista, num assunto como esse, não há meios de não ser. Aliás, essa Léa aí não defende direito os direitos da mulher. Comparar filme pornô com ensaio fotográfico é um absurdo! Ainda mais dizer que isso não interfere na carreira. Pergunto: que carreira? Na "motogirl" não deve interferir mesmo... muito pelo contrário...
É revoltante! Como diria o saudoso Gianfrancesco Guarnieri, avô do Lucas Silva e Silva no mais saudoso ainda "Mundo da Lua": esse mundo tá perdido mesmo! Isso naquela época, né!? Tsc, tsc...
Acho que tá tudo invertido. Esse papo de filme pornô atingir gente desesperada pela mídia é um erro... mas, se a indústria produz e a massa consome... paciência.
Enfim... apenas resoluções de uma mente cansada esperando momento de desembarcar na terrinha... Vou tentar postar as fotos e uns comentários de lá... vamos ver o que nos aguarda.
Ah! E amanhã é niver da patroa!!! Vamos cantar paranéns em baianês! rs...
Até!
11.3.08
Dos últimos dias...
O dia passou e esse blogueiro atormentado não deu as caras por aqui... nem com uma florizinha, nem com uma frasezinha, nem com uma música, nem com uma homenagem...
No dia 8 de Março de 2008 eu estava batendo perna com ela e com ele pelo centro da cidade atrás de algumas coisas necessárias para a tão esperada viagem à Salvador da Bahia de Todos os Santos.
No caixa da farmácia, ele sorriu e a mocinha, muito simpática, exclamou feliz:
- Com esse sorriso já ganhei o dia! - ele sabe... e sorri de novo.
Pagamos a compra e ela recebeu uma rosa branca de presente:
- Feliz dia das mulheres!
Fiquei sem graça...
- Tá vendo! Pelo menos alguém lembrou...
De fato eu não tinha esquecido. Somente esperei demais pra abraçá-la e desejar um feliz dia das mulheres. Mas resolvi mudar a tática...
- Amor, seu dia é todo dia!
Sorriu mais ou menos e continuamos a incessante caminhada.
--
À todas as mulheres do mundo, meus mais sinceros votos de alegrias eternas.
E a todos os homens do mundo, meu pedido mais sincero de dedicação à todas elas. Não sei vocês, mas de mim não sobraria nada sem ela por perto.
--
Às vésperas da viagem de férias fico por aqui sem ter muito o que dizer. Corro com o serviço pra evitar qualquer transtorno à pessoa que me cobrirá durante o recesso (diferente do que costumam fazer comigo) e fico assim, sem graça, se jeito, perguntando as mesmas coisas, pensando no mesmo monte de coisas e me imaginando desembarcando nos 33ºC da ensolarada capital baiana, pegando um acarajé na Dinha, ali mesmo no aeroporto, e seguindo feliz pela orla, assistindo o marzão de Deus, pedindo pra para em todos os quiosques pra tomar uma "roska" com um monte de fruta diferente.
Minha cabeça tem estado cada vez mais oca. Os dias estão se arrastando de um jeito cansativo. Tenho tido muito mais dor de cabeça agora, nos últimos dias de escritório, que no ano passado inteiro, com todas as complicações que tive no trabalho.
Ai, ai... resta esperar. Espero dormir direito essa noite...
No dia 8 de Março de 2008 eu estava batendo perna com ela e com ele pelo centro da cidade atrás de algumas coisas necessárias para a tão esperada viagem à Salvador da Bahia de Todos os Santos.
No caixa da farmácia, ele sorriu e a mocinha, muito simpática, exclamou feliz:
- Com esse sorriso já ganhei o dia! - ele sabe... e sorri de novo.
Pagamos a compra e ela recebeu uma rosa branca de presente:
- Feliz dia das mulheres!
Fiquei sem graça...
- Tá vendo! Pelo menos alguém lembrou...
De fato eu não tinha esquecido. Somente esperei demais pra abraçá-la e desejar um feliz dia das mulheres. Mas resolvi mudar a tática...
- Amor, seu dia é todo dia!
Sorriu mais ou menos e continuamos a incessante caminhada.
--
À todas as mulheres do mundo, meus mais sinceros votos de alegrias eternas.
E a todos os homens do mundo, meu pedido mais sincero de dedicação à todas elas. Não sei vocês, mas de mim não sobraria nada sem ela por perto.
--
Às vésperas da viagem de férias fico por aqui sem ter muito o que dizer. Corro com o serviço pra evitar qualquer transtorno à pessoa que me cobrirá durante o recesso (diferente do que costumam fazer comigo) e fico assim, sem graça, se jeito, perguntando as mesmas coisas, pensando no mesmo monte de coisas e me imaginando desembarcando nos 33ºC da ensolarada capital baiana, pegando um acarajé na Dinha, ali mesmo no aeroporto, e seguindo feliz pela orla, assistindo o marzão de Deus, pedindo pra para em todos os quiosques pra tomar uma "roska" com um monte de fruta diferente.
Minha cabeça tem estado cada vez mais oca. Os dias estão se arrastando de um jeito cansativo. Tenho tido muito mais dor de cabeça agora, nos últimos dias de escritório, que no ano passado inteiro, com todas as complicações que tive no trabalho.
Ai, ai... resta esperar. Espero dormir direito essa noite...
6.3.08
O Radiohead, a internet e o futuro da música
Faz um tempo que venho ensaiando escrever sobre algo tão polêmico aqui no blog. Pensei, repensei e pensei mais. Escrevi e apaguei uns vinte arquivos... hoje resolvi começar do zero, expressar minha opinião e simplesmente publicá-la, já que o editor chefe aqui sou eu (Humpf!).
Na capa da Rolling Stone de fevereiro:
O futuro da música pertence a Thom Yorke e ao Radiohead.
Creio que todos aqui já ouviram falar do maior bafafá do mundo da música atualmente. O Radiohead resolveu fazer o que muita gente condena e morre de medo de fazer. O álbum "In Rainbows", foi lançado integralmente via internet. E mais: sem valor nenhum.
Isso mesmo! Eles resolveram fazer o disco e disponibilizá-lo para download da maneira mais democrática existente: você paga o que você achar justo. E o mais assustador é que deu certo! Pagaram sim pelas faixas e isso já rendeu muito mais que qualquer contrato com qualquer gravadora, cerca de £1.15 por disco (R$4,20).
O sucesso do projeto que é o foco desse post. Já passei horas e mais horas na mesa de um bar discutindo sobre isso com quem entende de internet e de música. Claro, assim como em qualquer outra discussão de boteco, não chegamos a conclusão nenhuma, mudamos de assunto, bebemos mais e saímos cantando.
Só que na esntrevista o Radiohead confirmou as minhas expectativas. Na minha concepção, o Radiohead, banda de renome, de sucessos concretos, mundialmente conhecida e altamente conceituada foi oportunista e partiu pro "mercado alternativo" por saber que:
1. Alguém pagaria pela música;
2. Milhões de fãs significam milhões de dowloads - mesmo que gratuitos;
3. "Inovação" = mídia = visibilidade.
Explicando:
Ao abrir o leque pra milhões de olhos na internet e ainda oferecer aos fãs o direito de pagarem o que acharem justo, o Radiohead deu passos importantes. Um porque deixou os fãs julgarem e, dois, porque deixou que, até o menos favorecido fã vietnamita, tivesse em casa a obra da banda que tanto ama. Vão somando os pontos positivos...
Milhões de downloads no mundo todo. Mesmo que a maioria fosse realmente "free", o que realmente sustenta uma banda são os shows: milhões de dowloads, visibilidade ilimitada. Se até o fã mais miserável lá do ânus do mundo tem acesso ao disco, é muito mais provável que mais shows e mais grana apareçam para a banda.
O jeito "novo" de lançar o disco novo (redundância proposital e que eu achei interessante) realmente atraiu mais mídia para a banda. Vide que estou escrevendo esse post olhando para a capa da Rolling Stone Brasil. Em quantas outras Rolling Stone eles já não deram entrevista? Pois é... Quanto mais mídia, mais cachê. Tudo isso sobre a sombra fresca da democrática escolha da música de graça pela internet.
Agora, depois de expor MEU ponto de vista, concluo: quem arrumou essa idéia foi ou não um empresário? Foi ou não foi alguém que pensou na imagem/grana que isso causaria? Se engana quem me contradiz:
"O plano de dowload foi formulado pelos empresários Chris Hufford e Bryce Edge..."
Arrá! Sabia que isso aí não era só ideal de banda ativista. Nada contra as bandas ativistas... nem contra o Radiohead, pelo contrário.
Mas era fato que ninguém no mundo correria o risco de falir com a produção/lançamento de um disco pelo simples fato de romper com a gravadora ou de não gostar da indúsitria fonográfica, coisa que o próprio Yorke assumiu em palavras bonitinhas:
"... Se eu morresse hoje ficaria feliz de não termos seguido trabalhando com essa indústria com a qual eu não sinto conexão nenhuma..."
Estranho... não sente conexão agora, mas e nos outros seis (seis?!) discos? Ou em 1994 quando vocês e a gravadora conquistaram o mundo com "Creep"? Fala sério... nem tudo na vida pode ser movido por ideais. Muito menos ideais revolucionários, inovadores.
É fato que o Radiohead se emputecia muito com as músicas que vazavam pra internet antes de estarem prontas - agora ficou diferente. E também é fato que soltar as amarras é muito melhor que viver sob a tutela dos barões culturais. Mas não devemos encher os olhos com isso porque, ao contrário do que muita gente pensa, foi mesmo premeditado, estudado e muito bem executado. Pra se ter idéia, o Radiohead não dá números...
Como eu disse, não é minha intenção atirar pedras. Por mais que tenha sido idéia de empresário, de gente que visa mercado/mídia/grana o tempo todo, a banda teve a coragem de aceitar a proposta. Na entrevista o guitarrista Greenwood confirma o fato, mas, ao mesmo tempo, se policia: "fizemos isso porque estávamos cansados da mesmice...". E aí!? Foi só por comunismo e protesto? Não, claro que não.
Atualmente esse cenário tem estado cada vez mais conturbado. A atitude foi louvável sim porque, mesmo que tenha sido visando totalmente o "pop" do negócio, nos permitiu pagar o quanto poderíamos pagar, não o que as gravadoras entendem por justo. Foi louvável porque chegou onde os CD's não chegariam jamais. Foi louvável porque provou mais uma vez que ninguém precisa ser refém desse império negro que assola as rádios com jabás, topetes, gritinhos melosos e cabelos sebosos. Sem dúvida o Radiohead quebrou paradigamas e, quem sabe, deixou aberta a porta para mais milhões de centenas de bandas no mundo - como a minha, por exemplo.
O tempo vai dizer. Estaremos aqui presenciando a queda do império negro. E espero que o Radiohead esteja aí "nas pista" também. E que o counter do site deles tenha acusado que no Brasil tem gente que escuta Radiohead e que precisa de shows também.
Na capa da Rolling Stone de fevereiro:
O futuro da música pertence a Thom Yorke e ao Radiohead.
Creio que todos aqui já ouviram falar do maior bafafá do mundo da música atualmente. O Radiohead resolveu fazer o que muita gente condena e morre de medo de fazer. O álbum "In Rainbows", foi lançado integralmente via internet. E mais: sem valor nenhum.
Isso mesmo! Eles resolveram fazer o disco e disponibilizá-lo para download da maneira mais democrática existente: você paga o que você achar justo. E o mais assustador é que deu certo! Pagaram sim pelas faixas e isso já rendeu muito mais que qualquer contrato com qualquer gravadora, cerca de £1.15 por disco (R$4,20).
O sucesso do projeto que é o foco desse post. Já passei horas e mais horas na mesa de um bar discutindo sobre isso com quem entende de internet e de música. Claro, assim como em qualquer outra discussão de boteco, não chegamos a conclusão nenhuma, mudamos de assunto, bebemos mais e saímos cantando.
Só que na esntrevista o Radiohead confirmou as minhas expectativas. Na minha concepção, o Radiohead, banda de renome, de sucessos concretos, mundialmente conhecida e altamente conceituada foi oportunista e partiu pro "mercado alternativo" por saber que:
1. Alguém pagaria pela música;
2. Milhões de fãs significam milhões de dowloads - mesmo que gratuitos;
3. "Inovação" = mídia = visibilidade.
Explicando:
Ao abrir o leque pra milhões de olhos na internet e ainda oferecer aos fãs o direito de pagarem o que acharem justo, o Radiohead deu passos importantes. Um porque deixou os fãs julgarem e, dois, porque deixou que, até o menos favorecido fã vietnamita, tivesse em casa a obra da banda que tanto ama. Vão somando os pontos positivos...
Milhões de downloads no mundo todo. Mesmo que a maioria fosse realmente "free", o que realmente sustenta uma banda são os shows: milhões de dowloads, visibilidade ilimitada. Se até o fã mais miserável lá do ânus do mundo tem acesso ao disco, é muito mais provável que mais shows e mais grana apareçam para a banda.
O jeito "novo" de lançar o disco novo (redundância proposital e que eu achei interessante) realmente atraiu mais mídia para a banda. Vide que estou escrevendo esse post olhando para a capa da Rolling Stone Brasil. Em quantas outras Rolling Stone eles já não deram entrevista? Pois é... Quanto mais mídia, mais cachê. Tudo isso sobre a sombra fresca da democrática escolha da música de graça pela internet.
Agora, depois de expor MEU ponto de vista, concluo: quem arrumou essa idéia foi ou não um empresário? Foi ou não foi alguém que pensou na imagem/grana que isso causaria? Se engana quem me contradiz:
"O plano de dowload foi formulado pelos empresários Chris Hufford e Bryce Edge..."
Arrá! Sabia que isso aí não era só ideal de banda ativista. Nada contra as bandas ativistas... nem contra o Radiohead, pelo contrário.
Mas era fato que ninguém no mundo correria o risco de falir com a produção/lançamento de um disco pelo simples fato de romper com a gravadora ou de não gostar da indúsitria fonográfica, coisa que o próprio Yorke assumiu em palavras bonitinhas:
"... Se eu morresse hoje ficaria feliz de não termos seguido trabalhando com essa indústria com a qual eu não sinto conexão nenhuma..."
Estranho... não sente conexão agora, mas e nos outros seis (seis?!) discos? Ou em 1994 quando vocês e a gravadora conquistaram o mundo com "Creep"? Fala sério... nem tudo na vida pode ser movido por ideais. Muito menos ideais revolucionários, inovadores.
É fato que o Radiohead se emputecia muito com as músicas que vazavam pra internet antes de estarem prontas - agora ficou diferente. E também é fato que soltar as amarras é muito melhor que viver sob a tutela dos barões culturais. Mas não devemos encher os olhos com isso porque, ao contrário do que muita gente pensa, foi mesmo premeditado, estudado e muito bem executado. Pra se ter idéia, o Radiohead não dá números...
Como eu disse, não é minha intenção atirar pedras. Por mais que tenha sido idéia de empresário, de gente que visa mercado/mídia/grana o tempo todo, a banda teve a coragem de aceitar a proposta. Na entrevista o guitarrista Greenwood confirma o fato, mas, ao mesmo tempo, se policia: "fizemos isso porque estávamos cansados da mesmice...". E aí!? Foi só por comunismo e protesto? Não, claro que não.
Atualmente esse cenário tem estado cada vez mais conturbado. A atitude foi louvável sim porque, mesmo que tenha sido visando totalmente o "pop" do negócio, nos permitiu pagar o quanto poderíamos pagar, não o que as gravadoras entendem por justo. Foi louvável porque chegou onde os CD's não chegariam jamais. Foi louvável porque provou mais uma vez que ninguém precisa ser refém desse império negro que assola as rádios com jabás, topetes, gritinhos melosos e cabelos sebosos. Sem dúvida o Radiohead quebrou paradigamas e, quem sabe, deixou aberta a porta para mais milhões de centenas de bandas no mundo - como a minha, por exemplo.
O tempo vai dizer. Estaremos aqui presenciando a queda do império negro. E espero que o Radiohead esteja aí "nas pista" também. E que o counter do site deles tenha acusado que no Brasil tem gente que escuta Radiohead e que precisa de shows também.
5.3.08
Memórias...
Assistia o tempo e a estrada passarem pela janela do ônibus. No discman, Eric Clapton me clareava as idéias...
Ia vendo tudo passar rápido, a Dutra, as árvores, as cidades... tantas cidades.
O corpo ainda cansado do carnaval de rua, a mente tranqüila, divagando pensamentos desconexos - como estes - e sem razão, o coração meio apertado e um solene sorriso de lado.
Encosto a cabeça no vidro e fecho os olhos... a marchinha ainda vem a minha mente. Sua roupa, o olhar, nosso primeiro contato, a pracinha perto da igreja... suspiro...
Sinto seu cheiro imortalizado em mim. Em minhas costas ainda há marcas de suas unhas, famintas, sedentas pela boca que se aproximou de seu ouvido e te cantou grosseiramente na fila pra comprar capeta... quem imaginaria.
Enquanto os dias e o carnaval passava a gente se distraía e se distanciava de toda a hipocrisia que assolava os outros humanos na rua. Nos entregávamos a nós mesmos, esquecidos no quarto da velha pousada, deitados... amantes.
A quarta-feira de cinzas nasceu nublada. A caminho da saída senti um friúme por dentro. Algo me percorreu a espinha como suas mãos fizeram na noite passada. Não queria, mas já sentia saudades.
Hoje, muito, muito tempo depois, os carnavais são outros e nem sei se poderia dizer que te conheço de outro carnaval. Deve ser outra, assim como eu sou outro até ouvir o Eric Clapton de novo.
Ia vendo tudo passar rápido, a Dutra, as árvores, as cidades... tantas cidades.
O corpo ainda cansado do carnaval de rua, a mente tranqüila, divagando pensamentos desconexos - como estes - e sem razão, o coração meio apertado e um solene sorriso de lado.
Encosto a cabeça no vidro e fecho os olhos... a marchinha ainda vem a minha mente. Sua roupa, o olhar, nosso primeiro contato, a pracinha perto da igreja... suspiro...
Sinto seu cheiro imortalizado em mim. Em minhas costas ainda há marcas de suas unhas, famintas, sedentas pela boca que se aproximou de seu ouvido e te cantou grosseiramente na fila pra comprar capeta... quem imaginaria.
Enquanto os dias e o carnaval passava a gente se distraía e se distanciava de toda a hipocrisia que assolava os outros humanos na rua. Nos entregávamos a nós mesmos, esquecidos no quarto da velha pousada, deitados... amantes.
A quarta-feira de cinzas nasceu nublada. A caminho da saída senti um friúme por dentro. Algo me percorreu a espinha como suas mãos fizeram na noite passada. Não queria, mas já sentia saudades.
Hoje, muito, muito tempo depois, os carnavais são outros e nem sei se poderia dizer que te conheço de outro carnaval. Deve ser outra, assim como eu sou outro até ouvir o Eric Clapton de novo.
4.3.08
Esse blog apóia!
Amanhã o STF vai votar o veto da lei que proíbe as pesquisas com células-tronco.
Creio que os queridos leitores já saibam o que é célula-tronco e o benefício que elas podem trazer a milhares de centenas de pessoas que possuem problemas sérios de saúde.
Pois bem... por mais que o STF saiba o que está fazendo, a Igreja Católia, santíssima igreja da Inquisição, vem condenando essas pesquisas por acreditar ser um crime contra a vida e utilização dessas célular.
A observação do Fábio foi realmente decente. E ponderada... bem diferente da que eu faria:
"Tudo bem a Igreja Católica fazer suas pressões, mas não dá para imaginar que os juízes do Supremo deixem de ressaltar que o Estado brasileiro é laico. O que está em jogo não é um princípio desta ou daquela religião, mas o avanço científico do País e, como diz Herbert, uma nova esperança a "pessoas que estão batalhando com dor e dificuldades, rastejando na sua existência". A conferir."
Mas é exatamente isso que eu colocaria em discussão.
Igreja = Igreja <> Estado
Quem quiser aderir a campanha, como já fiz, basta entrar AQUI e assinar o abaixo assinado.
Veremos...
Creio que os queridos leitores já saibam o que é célula-tronco e o benefício que elas podem trazer a milhares de centenas de pessoas que possuem problemas sérios de saúde.
Pois bem... por mais que o STF saiba o que está fazendo, a Igreja Católia, santíssima igreja da Inquisição, vem condenando essas pesquisas por acreditar ser um crime contra a vida e utilização dessas célular.
A observação do Fábio foi realmente decente. E ponderada... bem diferente da que eu faria:
"Tudo bem a Igreja Católica fazer suas pressões, mas não dá para imaginar que os juízes do Supremo deixem de ressaltar que o Estado brasileiro é laico. O que está em jogo não é um princípio desta ou daquela religião, mas o avanço científico do País e, como diz Herbert, uma nova esperança a "pessoas que estão batalhando com dor e dificuldades, rastejando na sua existência". A conferir."
Mas é exatamente isso que eu colocaria em discussão.
Igreja = Igreja <> Estado
Quem quiser aderir a campanha, como já fiz, basta entrar AQUI e assinar o abaixo assinado.
Veremos...
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