Só pra dizer que eu discordo piamente disso. O que eles fizeram foi trabalhar a imagem da POLÍCIA. E é essa que precisa impor respeito. A política não tem moral nem com quem "precisa" de Bolsa Família.
Podem me chamar de fascista, foda-se! Pode parecer errado o cara torturar um moleque pra conseguir informação, mas mais errado ainda é um muleque desafiar a polícia pra se tornar cúmplica do tráfico. Tem que responder! E tudo fica bem claro depois que eles FINALMENTE dizem o que sabem. Será que o tráfico é tão mais valioso que a vida deles? Acho que fidelidade a gente deve à Deus e aos nossos pais, pra traficante fica meu dedo médio bem erguido.
É bem real o que eu li num texto que recebi no email hoje. Foi-se o tempo que o pessoal que morava em favela era trabalhador e honesto. É triste, mas passa pela minha cabeça que as famílias devem achar o máximo ver o filho virar aviãozinho pra ter dinheiro pra desfilar um Nike Shox.
Enganado? Todos estamos. Ninguém sabe qual é a verdade de cada um. Onde o calo aperta. Estou aqui expondo minha opinião e concordando em gênero, número, grau e atitude com o Padilha. A fotografia tá lá. E a cidade está como está porque alguns "ricos com 'consciência social'" insistem em se manifestar quando não precisa. É bem verdade também que eu NUNCA VI manifestação nenhuma por traficante ter matado algum PM...
3 comentários:
Minha opnião no comentário do post passado nada tem com trabalhar "a imagem da política", mas sim acredito que o filme poderia tratar a parte política da coisa cobrando mais apoio e investimentos para ela, e não tratar o polícial como herói que arrisca a vida para proteger a sociedade por mízeros R$1200,00 por mês.
A realidade é que a polícia, no caso do filme o BOPE, que existe hoje não é a mesma de 1997 (quando quando àquela acabava de ser criada no Rio).
O que falta à polícia não são Heróis, mas sim investimento em (ou criação de) departamentos dedicados à inteligência e ao planejamento da subida ao morro, sitiar aquela porra toda mesmo, não é guerra? Então, guerra se vence conquistando e protegendo territórios.
Me diz uma coisa, como a polícia Federal (pesquise sobre o COE) consegue desmantelar quadrilhas inteiras, com dezenas de bandidos, sem disparar 1 tiro?
Justamente implantando aquilo citado no parágrafo terceiro.
Abraço!
Ps.: Não discordo da sua opnião sobre o filme... mas ele não deve ser tratado como a "solução dos problemas", nem como tema para discução política da situação do Rio, até porque a proposta do filme está longe disso. O entretenimento, a tensão, inclusive a imagem funcionam perfeitamente com a proposta do atual cinema nacional, super procução para arrecadar grana... pena que o filme vazou antes e provávelmente não irá cumprir as metas de venda.
Felipe, sobre a comparação com a polícia federal faz muito sentido.
Mas você precisa assistir mais a filmes nacionais porque a última coisa pra que eles são feitos é arrecadar grana. Independente da polêmica que geram. Existem filmes nacionais que possuem uma produção muuuito maior que a tropa de elite e são filmes que primam pela arte. A Ancine nem libera muita grana porque sabe que o retorno será baixíssimo, sendo polêmico ou não. O foco do filme foram os métodos e não os fatos. O filme deu e vai dar no que falar porque é bom mesmo, porque souberam usar o baixíssimo orçamento muito bem, sem efeitos especiais, sem heróis com roupas na cor da bandeira, como em hollywood, onde se tem centenas de milhões de dólares para "quase nada".
Eu digo você precisa se informar mais sobre tropa de elite então, pois existem duas multi-nacionais que investiram por trás da produção. Sem efeitos especiais?
Segundo a ficha técnica do filme esse cara aqui que é o diretor de efeitos especiais: Phil Neilson
Agora a ficha técnica do maluco:
http://www.imdb.com/name/nm0624827/
Entre alguns filmes dele estão, Gladiador, Hannibal, Armagedon, Malcon X, entre outros...
Pagaram pouco pra esse maluco.
Talvez não tenha visto muitos filmes nacionais da Ancine, mas um eu posso dizer que assisti recentemente e gostei muito, mais do que Tropa de Elite, este chama-se Saneamento Básico.
Quanto ao filme, realmente meu "apelo" por o filme ser mais político não convém mesmo com o tipo da produção... vi na entrevista do Jô que a idéia do filme é passar o pensamento de um soldado do Bope ou da PM sobre a sociedade carioca e a população do morro... além daquilo que você disse, o foco do filme é o método e não o fato.
É isso, chega de discutir esse filme que esse papo ta chato já.
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