18.12.07

A festa de fim de ano...


Li o post sobre a festa de fim de ano da empresa no blog do Medina e, apesar de concordar em parte com o que ele disse no post, fiquei meio assim com os exageros. Mas descobri sábado que não eram exageros.

Já participei, ou melhor, participo de festas de fim de ano de empresas há sete anos, ou seja, desde quando comecei a trabalhar... e estou até hoje na mesma empresa. Sempre existem os casos inusitados: um supervisor cuidando da churrasqueira e tomando whisky, fica bêbado, capota embaixo da ducha da piscina, os funcionários ameaçam e o gerente oferece cobertura a quem for lá e abrir a ducha. Graças aos deuses executivos o bom-senso prevaleceu e, mesmo com a cobertura do chefe, ninguém molhou o indefeso supervisor alcoolizado - embora vontade não faltasse.

Diferente das demais festas de "pós-expediente", a festa desse ano foi num sábado, saímos da sede da empresa às 7h, chegamos ao sítio do dono da empresa às 9h30 (em Itú, SP), tomamos café, participamos de uma mega-gingana-corrida-de-interação e, depois do cansaço, o merecido descanso: churrasco, buffet e MUITA cerveja. Quando digo MUITA é muita mesmo. E cerveja boa. Nada de segunda linha...

Quando a festa começou, dois ou três se atiraram na piscina, o resto, ainda tímido, abria cuidadosamente as primeiras latas de cerveja. Por volta da uma da tarde, a coisa já estava mais anárquica: o DJ tocava um axé ensurdecedor que me fazia lembrar da Bahia, as meninas rebolavam de biquínis, shorts e sainhas, os homens rebolavam sem jeito em volta delas segurando, já meio tortos, as latinhas de cerveja.

Todos viam e ouviam fotos, vídeos e, mesmo assim, poucos davam atenção. Ao invés de se comportarem frente às diabólicas máquinas digitais, riam, rebolavam mais, mostravam a língua, faziam careta... o resultado, quem está aqui sabe, ninguém merece!

Vídeos e mais vídeos de pura falta de noção do ridículo. Risos e mais risos, tombos e até forró com a chefe (confesso, fui eu...). Teve gente que acreditou ser um nordestino "retado" e, de tanto tentar dar nó na mulher, caiu, rolou e inaugurou a UTI móvel da Golden Cross que, sabiamente, o Sr. Vice-Presidente Financeiro colocou lá de cobertura. Volto a dizer: só tinha cerveja. Se tivesse qualquer outro tipo de destilado, sabe Deus se a festa já teria acabado.

Enfim... em meio a risos, violão, tombos, falta de bom-senso, gritaria, arriscaria dizer até uma "putariazinha" de leve, rolou mais uma festa de fim de ano. Essa, sem dúvida, inesquecível. Não posso tecer comentários públicos a respeito de tudo que vi por lá, mas deixo a mente de vocês voar um pouco... faz bem.

Hoje é terça. Amanhã é quarta e tem a confraternização da empresa toda... regada a open bar e show do Paralamas do Sucesso. Quinta tem o tradicional amigo secreto e sexta, a festa da saidera pré-natal, no bar aqui debaixo, com presença garantida de todos os cachaceiros de crachá.

Em um outro post eu vou falar sobre a febre alcóolica que assola a sociedade assalariada nessa época do ano. É incrível o aumento abusivo do consumo de álcool... mas eu gosto!

3 comentários:

Anônimo disse...

Nem o Bom Velhinho escapou da bebedeira. Lastimável! A foto acaba com qualquer espírito natalino.

Abraço,

Pablo.
http://cadeorevisor.wordpress.com

Anônimo disse...

Ano passado foi uma amiga minha quem teve Paralamas na festa da empresa em que trabalha; neste ano, é a sua vez. Que invejaaaa!

Por que Herbert, Bi e Barone não fazem festinha exclusiva para a ESPN Brasil, hein? Vou começar o meu lobby desde já para 2008, hehehe.

De qualquer forma, você está mais do que perdoado por não ir amanhã ao São Cristóvão. Nossa cerveja fica para o ano que vem, então! Abração!

Aldrin Iglesias disse...

Quando eu fazia estágio, eu ficava com vontade de beber ...
Tamanha era a pressão ...

Aldo, falei docê lá no blog. Vai lá.

abraços!