Parecia um fetiche. Uma coisa louca.
Você gemia descontroladamente e me mordia com raiva. Tentava arrancar minha camiseta. Me apertava. Me deixava te encoxando de propósito, se aproveitando e me deixando louco, com cara de idiota.
Eu nunca sonhei tão alto na vida. Nunca fui tão longe com pensamentos em espaços tão curtos de tempo. A cada vez que você me tocava e gemia no meu ouvido, eu ia ao céu e ao inferno ao mesmo tempo. Pensava em qualquer sentimento puro por frações de segundo e logo depois me enchia de desejos sujos, devassos, insanos.
Aquela mesa, aquela cadeira, o chão, o sofá, os outros olhos vendo. Tudo aquilo poluía minha mente e sujava minha carne de indecência. E você gemia mais alto. Eu me descontrolava cada vez um pouco mais.
Te apertei contra meu pau duro na bermuda, apertado, latejando, te desejando ardentemente. Você sentiu, mordeu meu pescoço, gemeu na minha orelha, me beijou e mordeu minha boca. Te peguei o rosto, apertei as bochechas com força enquanto seus olhos olhavam os meus bem no fundo, como que desejando saber onde eu queria chegar com aquilo. Onde eu queria e não podia. Te beijei de novo. Você se soltou, ficou me olhando de longe, ofegante, quase babando de desejo ou qualquer coisa asssim. Uma mistura insana de ódio e desejo, de repulsa e paixão, de vontade e necessidade. A fome e a vontade de comer.
Tudo isso ali, calado, amordaçado. Puro desejo reprimido. Tesão recolhido. Tudo mais puro e mais profano.Eu imaginava a temperatura da sua carne úmida, cheirando a cio, gritando meu nome.
E mesmo assim voltei pra casa sozinho, enquanto te olhava de longe na despedida.
2 comentários:
curti bastante esse teu blog
conheço essa história...
ps:
o apertão na buchecha doeu pra caramba!!!!!!
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