29.10.08

Sol de montanha

quando escurece repentinamente, como hoje, subitamente sou acometido por um mal. é o "mal de você". uma espécia de rancor e saudade, de amor e descaso, um misto de desejo e repulsa, a mais pura antítese na mais profunda confusão humana.
você sabe de tão pouco e nada do que eu diga vai te clarear as idéis, pois, essas, são minhas idéias. não há como saber o que você pensa, pois, esses pensamentos também são meus.
mas há como dizer qualquer coisa sem sentido que passe por você. sim, só passa por você. você conseguiu se tornar imune as minhas palavras - sejam lá de categoria elas forem. você escuta e não absorve. admira, mas não deixa te influenciar. você gosta, mas prefere deixar de elogiar.
e eu ainda penso no que te dizer pra te fazer estar aqui de novo, no momento em que eu preciso. em vão, eu sei, mas, qual seria a graça da vida se eu desistisse?
"sol de montanha". eu li isso em algum poema uma vez. e é exatamente o que eu sinto agora. de qualquer maneira, eu estarei sempre coberto por um pedaço seu.

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