30.9.10
26.9.10
Acontece com freqüência. Afundado em trabalho, faculdade, rotina, objetivos (agora que os tenho) e metas agressivas para que a fila ande e a vida prospere, é comum nos sentirmos um pouco máquinas. O lado humano da parada começa a se tornar menos aparente. Claro, os defeitos e os erros nos perseguem, o que já mostra qualquer indício de que ainda somos animais incapazes que só usamos 10% da nossa cabeça, como diria Raulzito. Mas existe um meio mais nobre de se saber que ainda é humano...
A dor te desperta pra esse lado humano da vida. Quando tudo está meio etéreo, seja lá de que forma, indo bem ou indo mal, é no momento da dor que sabemos que não superamos o que é preciso ser superado. É nessa hora, quando geralmente uns ou outros caem (ou deixam a máscara cair) que a vida volta à tona.
As coisas não mudam. Eu costumo brincar que "uma vez Flamengo, Flamengo até morrer". Não queria que isso fosse fato... na verdade só funciona quando se trata de índole mesmo, do caráter da pessoa, de algo que ela carrega consigo mesma e que não vai conseguir tirar nunca... paciência. Nada nem ninguém é perfeito. Quando o problema é pontual, um erro, um vício ou qualquer coisa desse tipo, supera-se, corrige-se, mas quando vem de dentro, nada nem ninguém conseguirá fazer isso mudar.
Magoa um pouco ver alguém errando. Chateia. Ainda mais quando é alguém que você acreditou um dia que estava num caminho mais bacana. Mas não dá pra fazer muita coisa. Está além de qualquer capacidade. Paciência...
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Aldo Jr.
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